Em Portugal, uma nova gramática de Português, elaborada de acordo com as Metas Curriculares do Português no 1.º ciclo do Ensino Básico, acaba de ser publicada pela Porto Editora. Trata-se de A Gramática – Português – 1.º Ciclo, uma obra da autoria das professoras Maria Regina Rocha e Maria Helena Marques, que tem também associada a realização de ações de formação sobre o ensino do Português (mais informação aqui).
Assinalem-se ainda outras duas iniciativas no âmbito do ensino e da projeção da língua em Portugal:
– no dia 12 de maio, na Fundação Calouste Gulbenkian, o lançamento da obra Ensino do Português como Língua não Materna: Estratégias, Materiais e Formação, coordenada por Maria Helena Mira Mateus e Luísa Solla;
– uma emissão filatélica dos CTT – Correios de Portugal, comemorativa dos 800 anos da língua portuguesa, cuja celebração está a ser promovida e dinamizada pela Associação 8 Séculos de Língua Portuguesa.
Como será a língua portuguesa vista ou "falada de fora", isto é, como vive um estrangeiro o desejo ou a necessidade de a falar? Que dificuldades encontra? Como reagem os falantes nativos? As experiências são, naturalmente, numerosas e variadíssimas, mas a rubrica O Nosso Idioma propõe uma reflexão sobre o tema começando por divulgar o breve depoimento de um aluno da Ciberescola da Língua Portuguesa, que, ao pretender falar português em Portugal, se viu várias vezes forçado a falar... inglês. No Pelourinho, a dificuldade é doutra ordem: Paulo J. S. Barata tropeça num erro que a vertigem da imprensa em linha deixou escapar numa citação. No consultório, ficamos a saber que, na cultura judaica de tradição asquenaze, se diz que é kosher aquilo que é permitido (sobretudo na alimentação), e que Valência é a forma do nome que duas cidades espanholas têm em português; outros tópicos são tratados: a regência de auscultação, os neologismos intradestino e multiatração, o significado de reclamado e um caso de rima cruzada.
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