A querela continua

«Muitos que hoje escrevem franceseiam;
francesear agora é tão absurdo,
quanto o fora nos séculos latinos
vandalear, falar suevo ou godo.» (Filinto Elísio)
Ou, nos tempos que correm, "anglesar"...
francesear agora é tão absurdo,
quanto o fora nos séculos latinos
vandalear, falar suevo ou godo.» (Filinto Elísio)
Ou, nos tempos que correm, "anglesar"...

Não dizemos New York, mas Nova Iorque. Porém, não traduzimos New Castle para Novo Castelo... E Port-au-Prince, deve ser traduzido? Há muito tempo que os lexicógrafos dizem que sim.
Mesmo quem se mantenha neutro em relação à querela lusa sobre o Acordo Ortográfico tem de reconhecer uma virtude, pelo menos, aos "antiacordonistas": a persistência sempre revigorada com que dizem 