À carvalhiça, ou carvalho-anão, dá-se o nome científico de Quercus lusitanica, a recordar que é no território da antiga província romana da Lusitânia que este arbusto é mais frequente. Mas, se a espécie é abundante no país chamado Portugal desde a Idade Média, porque não "Quercus portugalensis"? Que critérios existem para a formação de um nome botânico alusivo a Portugal? Onde procurar as formas latinas mais adequadas para essa denominação? No consultório, apresenta-se uma resposta que deixa várias indicações para uma escolha criteriosa. Entre as novas dúvidas a esclarecer, também se encontra uma questão sobre a análise sintática de expressões como «tira de papel». E até que ponto se considera correto o emprego da locução «é que»? As opiniões já foram mais reticentes, mas a expressão tem hoje enorme vitalidade tanto na fala como na escrita.
A série Mambos da Língua – o tu-cá-tu-lá do português de Angola, produzida pela Rádio Nacional de Angola, com a colaboração do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, traz novos apontamentos sobre problemas de adequação vocabular, de falta de concordância e de pronúncia menos cuidada. Desta vez, pergunta-se: «viu-lhe» ou «viu-a» (18.º episódio)? «Mal e porcamente» ou «mal e parcamente» (19.º episódio)?
A Ciberescola da Língua Portuguesa e os Cibercursos dão acesso gratuito a materiais de apoio ao ensino e à aprendizagem do português (língua materna e não materna), além de organizarem cursos individuais para falantes estrangeiros (Portuguese as a Foreign Language). Mais informação no Facebook e na rubrica Ensino.
O apelo SOS Ciberdúvidas tem por objetivo a viabilização deste serviço sem fins lucrativos, que há 17 anos esclarece, divulga e debate questões à volta da nossa língua comum na sua diversidade. Desde já, o nosso obrigado pela ajuda que nos for prestada.