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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. 14 novas respostas ficam em linha na presente atualização do Ciberdúvidas*. Entre as mais relevantes realçamos os esclarecimentos sobre o uso da oração completiva infinitiva com o verbo permitir, um segundo quanto à partícula apassivante se e o sujeito indeterminado e um terceiro a propósito da diferente utilização dos pronomes pessoais tu e ti. E o que dizer da frase «Ninguém mandou aqui a mim»? Finalmente, o momentoso referendo na Catalunha foi pretexto de uma pergunta relacionada com os gentílicos das diversas regiões e comunidades de Espanha. 48 precisamente.

Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana, à segunda-feira. Sempre que a atualidade ou a importância do assunto o justificar, não deixaremos de o noticiar, com o devido registo nos Destaques.

 

2. A calamidade dos incêndios florestais em Portugal, com excecionais altas temperaturas para esta época do ano, atinge proporções de absoluta destruição, de norte a sul do país, incluindo já a Galiza. Com a descrição jornalística de toda esta tragédia de pessoas, animais e bens devorados pelas chamas sem controlo, vejamos algumas das palavras e expressões mais  em foco nestes dias – e nem sempre  da melhor forma. Por exemplo, o adequado emprego de evacuar e de evacuação, ou a recomendada  pronúncia de fogo, no singular, e de fogos, no plural. E qual é o seu aumentativo?

 Vide, ainda, no arquivo do Ciberdúvidas: A etimologia de fogo, «Brincar com o fogo» e «Fogo que lavra e devora».

 

3.  Ainda em Portugal, a apresentação do Orçamento de Estado, na Assembleia da Repúblicapropiciou, por parte do ministro das Finanças Mário Centeno, uma precisão semântica recorrentemente contrariada no discurso mediático: o verdadeiro sentido da palavra reforma. Nada melhor, então, do que recordarmos o artigo A (falsa) reforma da palavra «reforma», uma reflexão da linguista Daniela Cordeiro publicada originariamente no semanário Expresso de 2/07/2011. Nem o contexto já ultrapassado desses tempos  da intervenção da troika em Portugal – e o que a decorrente política de austeridade económica duramente imposta ao país se fazia passar sob a denominação de «reformas estruturais» – perdeu atualidade. Antes pelo contrário. 

 

4.  Viana do Castelo é o cenário e o tema do primeiro episódio da 10.ª série do magazine televisivo Cuidado com a Língua!. Começando logo com a explicação do próprio topónimo: Viana do Castelo porquê? E quanto ao significado original do nome Viana? Três outras curiosidades: a conhecida troca do “b” pelo “v” nos falantes da região, a confusão entre «miradouro» e «belveder» e o sentido do provérbio «Gente do Minho veste pano e linho.» Na RTP 1, 2.ª-feira, 16 de outubro, depois das 21h00.**

** Hora oficial de Portugal continental, com repetição nos demais canais da televisão pública portuguesa; e disponível, também, na aplicação RTP Play.  

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1.  14 novas respostas ficam em linha na presente atualização do Ciberdúvidas*. Na verdade, nem todas elas correspondem a questões novas, como são os casos do emprego da próclise, da concordância verbal em frases com a expressão um dos… ou, ainda, a confusão entre o infinitivo pessoal e o futuro do conjuntivo. Aos consulentes que fizeram essas perguntas sem a prévia confirmação do que já constava no vasto e diversificado arquivo do Ciberdúvidas – mas também a todos os demais que procedem do mesmo modo –, voltamos a lembrar como (melhor) navegar e pesquisar no Ciberdúvidas

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana, à segunda-feira. Sempre que a atualidade ou a importância do assunto o justificar, não deixaremos de o noticiar, com o devido registo nos Destaques. 

2.  Novos temas e respetivos esclarecimentos: legiferante e/ou legisferante? Qual a função sintática de «o aborto» na frase «Você é contra o aborto»? E entre «em princípio» ou «a princípio»? Ou, ainda, sobre a origem da palavra soco e o advérbio mais. E diz-se «no [largo] Saldanha» ou na [praça] Saldanha»? 

3.  Em tempo ainda da atribuição anual dos prémios Nobel 2017 e a propósito dos continuados fogos florestais em Portugal, neste mês de outubro ainda com altas temperaturas de verão, lembramos os dois erros recorrentes nos noticiários nacionais: a pronúncia da palavra Nobel e o seu plural + o mau emprego do verbo evacuar

4.  Finalmente: como nos chegou até hoje a expressão «obras de Santa Engrácia»? E qual a ligação da igreja que lhe deu o nome com o Panteão Nacional, em Lisboa? E porquê, precisamente, o termo «panteão»? Destas e outras curiosidades trata o último episódio da 9.ª série do magazine televisivo apresentado pelo ator Diogo Infante e a locução da jornalista Maria Flor Pedroso, com a realização de Ricardo Freitas, da produtora Até ao Fim do Mundo. Na RTP 1, 2.ª-feira, 2 de outubro, depois das 21h00 (hora oficial de Portugal continental), com repetição nos demais canais da televisão pública portuguesa; e disponível, também, no RTP Play

 

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1. Agora, à segunda-feira, o primeiro canal da televisão pública portuguesa volta a emitir o magazine Cuidado com a Língua!, que fora interrompido em junho transato. Trata-se do 12.º programa da 10.ª série, à volta da figura e da obra de Rafael Bordalo Pinheiro, no cenário natural da fábrica e respetivo museu em memória do celebrado caricaturista, ceramista, político e jornalista português dos fins do século XIX. Os pormenores deste episódio aqui.

* Na RTP 1, 2.ª-feira, 2 de outubro, depois das 21h00 (hora oficial de Portugal continental), com repetição nos demais canais da televisão pública portuguesa e disponível, também, no RTP Play

2. No consultório ficam entretanto em linha 10 novas respostas, que preenchem a presente atualização do Ciberdúvidas**. Esclarecimentos respeitantes a questões de concordância verbal adjetival e com sujeitos no singular; sobre discurso indireto livre sobre o conceito de deixis espacial e a conjunção subordinativa causal porque; quanto ao pronome cujo e ao uso dos pronomes pessoais eu, tu, mim e ti; uma dúvida sobre semântica («Como devo dizer quando deito um álcool por cima de qualquer alimento e depois lhe deito fogo, estou a flamejar ou a flambear?») e uma última a propósito do uso do hífen nas novas regras definidas nos pontos 4.º e 5.º da Base XV do AO90 («”Ele é um homem muito sem-vergonha!” Todos sabemos que se usa o hífen neste caso. “Aqueles são filmes sem censura.” Usa-se hífen?»).

** Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana, à segunda-feira. Sempre que a atualidade ou a importância do assunto o justificar, não deixaremos de o noticiar, com o devido registo nos Destaques.

3. Finalmente, na rubrica Pelourinho, deixamos disponível um texto da professora Maria Eugénia Alves comentando o inadequado uso da forma de tratamento «você» numa série televisiva sobre Napoleão Bonaparte

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 1. Trave mestra, sem hífen, ou trave-mestra, com hífen? O que mudou, e se mudou, depois do Acordo Ortográfico? E o que dizer sobre o ver “ociar”? Outras perguntas esclarecidas na presente atualização do consultório do Ciberdúvidas*: 

  • «Qual a função sintática desempenhada pelo pronome relativo "que" na frase “O mesmo sol que abre os céus»  [Mensagem,  Fernando Pessoa]»?

  • «Ele adquire conhecimentos que o torna capaz de...» ou «ele adquire conhecimentos que o tornam capaz de...»?

  • Sobre a 1.ª pessoa do plural do imperativo do verbo permitir-se e à volta do esquema rimático do soneto esquema Ser Poeta, de Florbela Espanca.

  • Finalmente: «Na frase “De cócoras, em linha, os calceteiros, com lentidão, terrosos e grosseiros...”, qual é a função sintática de “com lentidão''»? 

* Recordamos o que foi anunciado anteriormente: dados os constrangimentos no seu funcionamento regular, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana, à segunda-feira. Sempre que a atualidade ou a importância do assunto o justificar, não deixaremos de o noticiar, com o devido registo nos Destaques.  

Cf.: Fernando Pessoa: 10 das melhores frases do génio

2.  Na rubrica O Nosso Idioma deixamos disponíveis os cinco pressupostos para se escrever uma (boa) carta de apresentação, num texto da linguista Sandra Duarte Tavares, dado à estampa na revista Visão (edição digital) do dia 22 de setembro de 2017. E, do arquivo do Ciberdúvidas, respigamos alguns temas consonantes com o fluxo informativo destes dias:

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Temas da presente atualização do consultório do Ciberdúvidas*: 

♦ Quando (e porque) é que o prefixo pré- emudece e se aglutina à palavra antes separada com hífen, perdendo o acento (como aconteceu com o substantivo precondicionamento)?

♦ À volta do predicado e do predicativo do verbo ser, e da sua concordância com o sujeito da frase. 

♦  O emprego do infinitivo impessoal (ou não flexionado) e o seu contrário. 

♦  O uso da vírgula antes da conjunção coordenativa e

♦  Qual é a expressão certa: «pico do verão» ou «pino do verão»?

2. Por via da atualidade internacional – a realização da  72.ª Assembleia Geral da ONU –, voltará a ouvir-se a má prolação do acrónimo referente à Organização das Nações Unidas. Vale então a pena lembrar que, em português,  ONU tem a tónica no u.

3. Finalmente, sobre a palavra calendário e as suas muitas aceções – «calendário lunar», «calendário solar», «calendário gregoriano», «calendário escolar», «calendário  eleitoral», «calendário desportivo»... –, assinalamos na rubrica O Nosso Idioma a crónica da jornalista Rita Pimenta, transcrita, com a devida vénia, do jornal “Público” de 17/09/2017. Tema já abordado no Ciberdúvidas em várias respostas anteriores: aqui e aqui, por exemplo.

* Tal como foi anunciado anteriormente, e dados os  constrangimentos no seu funcionamento regular, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana, à segunda-feira. Sempre que a atualidade ou a importância do assunto o justificar, não deixaremos de o noticiar, com o devido registo nos Destaques.

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1.  É o regresso do consultório do Ciberdúvidas e as atualizações das demais rubricas temáticas, após a pausa das férias escolares de verão em Portugal. Nas condições possíveis, porém: agora, apenas com respostas e outros novos conteúdos disponibilizados só uma vez por semana, à segunda-feira*. As consabidas dificuldades no custeamento do serviço público que aqui se presta à volta da língua portuguesa não permitem manter a regularidade anterior, trissemanal e, muito menos, de segunda a sexta-feira, tal como funcionava o Ciberdúvidas antes da perda dos seus dois patrocinadores da altura.

* Sempre que atualidade ou a importância do assunto o justificar, não deixaremos de o noticiar, com registo nos Destaques.

2.  Quanto ao que fica em linha, desde este dia:

  Quatro novas perguntas ficam respondidas no consultório: Sobre os verbos copulativos (ou predicativos) + A concordância verbal com o sujeito + A argumentação e a retórica + O ponto final dentro das aspas. E, ainda, um mais fundamentado esclarecimento sobre os termos tsunami e maremoto, subscrito por D’Silvas Filho.

  Na rubrica Pelourinho, a professora Maria Eugénia Alves** debruça-se sobre a falta da obrigatória vírgula antes do vocativo no título de um livro de poemas recentemente editado em Portugal, com o texto A falta que fazem os revisores...

** A professora Maria Eugénia Alves é a nova coordenadora executiva do Ciberdúvidas, em substituição do professor Carlos Rocha, a quem deixamos público agradecimento pelo empenho, dedicação e competência dados ao Ciberdúvidas, desde o seu destacamento em junho de 2005.

•  Finalmente, chamamos a atenção para dois artigos transcritos, com a devida vénia dos jornais Público e Folha de S.Paulo, nas rubricas Diversidades e Nosso Idioma@ entre acentos, géneros e beijos, de António Bagão Félix, e Millôr contra a crase: Quem está errado, o brasileiro ou a regra?

•  E, ainda, para o estudo do professor João Andrade Peres sobre a etimologia da palavra somítico – «algo difícil e não resolvido nos dicionários», refere o autor. Intitula-se "Da etimologia da palavra somítico à memória da ética de Sodoma em línguas modernas", podendo ser acedido aqui.

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Coincidente com a reabertura do ano escolar em Portugal, o consultório do Ciberdúvidas volta a estar disponível a partir do dia 11 do presente mês de setembro para esclarecimentos ainda não constantes  no seu vasto e diversificado arquivo, de mais 40 mil textos sobre o idioma oficial dos oito países da CPLP. Com uma alteração entretanto no serviço que aqui se presta, gracioso, sem quaisquer apoios senão o resultante da generosidade dos seus consulentes mais dedicados: as atualizações do consultório e demais conteúdos passam a ser apenas semanais, sempre à segunda-feira. Maior regularidade – como acontecia anteriormente, que chegou  a ser diária, de segunda a sexta-feira –, não é possível garantirmos, nas presentes condições.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1.  Como é habitual na presente época do ano, o Ciberdúvidas da língua Portuguesa faz uma pausa no seu regular funcionamento*, regressando com o novo ano escolar em Portugal – em data ainda por definir e nas condições que forem então possíveis. Sem outro apoio aos custos inerentes ao serviço que aqui se presta a todos quantos querem saber, sempre mais e melhor, sobre o idioma oficial dos oito países da CPLP, para a sua continuação muito tem contado a generosidade dos nossos consulentes mais dedicados. Bem hajam todos eles!

* Ficando encerrado o consultório do Ciberdúvidas, manter-se-á disponível, como sempre, a consulta do seu vasto e diversificado arquivo de mais de 40 mil textos, respostas e outros temas sobre a língua portuguesa. Novos conteúdos e outras informações determinadas pela atualidade ou relevância noticiosa deles daremos devido registo nos Destaques desta página. Entretanto, para qualquer outro assunto extralinguístico, lembramos os contactos possíveis aqui. Cf. Como (melhor) navegar e pesquisar no Ciberdúvidas.

2.  Pausa no Ciberdúvidas, mas não, de todo, na plataforma CiberEstudo – que junta as duas disciplinas consideradas basilares no ensino básico e secundário, em Portugal, o Português e Matemática. Além do que já foi anteriormente noticiado sobre a mais recente e singular iniciativa de estudo e aprendizagem via Internet, na rubrica Notícias facultam-se dados suplementares sobre as suas características inovadoras, e respetivo acesso. Tanto para alunos – numa primeira fase, dos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade –, como para os seus encarregados de educação.

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1.  O Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) vem promovendo um conjunto de ações relevantes para a promoção do português. Entre os dias 26 e 29 do corrente mês de junho, organiza uma formação em "Terminologias Científicas e Técnicas Comuns da Língua Portuguesa". O programa contempla uma abordagem à terminologia e a realização de duas oficinas que visam validar as listas parciais de termos identificados no Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa, nas áreas da informática e do petróleo. Um passo importante para todos os falantes do português, pois facilita a comunicação do discurso científico. Promoveu igualmente a 1.ª Reunião Técnica sobre Dicionários de Autores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, ocorrida entre os dias 20 e 21 deste mês,  em Lisboa. Nela foi apresentado o projeto, identificadas atividades necessárias para criação da plataforma digital com os conteúdos. Finalmente realizou a 1.ª. Reunião Técnica do "Plano de Leitura da CPLP" que decorreu igualmente este mês de junho, nos dias 22 e 23, com objetivo de refletir sobre experiências realizadas e elaborar um projeto de plano de leitura dirigido a todos os países da CPLP.

2.  "Coabitar (ainda) a norma de 1945 e do AO90" é o novo contributo de D'Silvas Filho sobre  as alterações ao Acordo Ortográfico de 1990, na esteira da proposta da atual direção da Academia das Ciências Lisboa – comparando, neste texto, o que ele próprio propõe no vocabulário que elaborou e se encontra acessível na sua página pessoal. Nele advoga uma «moratória da fase de coabitação entre o critério da ortografia da norma de 1945 e o do AO90», no pressuposto de  uma «nova fase mais prolongada de tolerância» na aplicação da atual reforma, «que permitam aos dois critérios se irem adaptando na escrita, até que os falantes façam a sua escolha definitiva.» 

3.  Na presente atualização, deixamos disponíveis quatro novas respostas a outras tantas perguntas chegadas ao consultório do Ciberdúvidas: sobre a etimologia e a semântica do vocábulo humildade, e a sua evolução na história da língua portuguesa; uma dúvida sobre a frase «deixei alguma coisa a [ou com?] alguém»; uma outra à volta da expressão «ao fim e ao cabo» vs. «no fim e ao cabo»; e uma última a propósito da conjugação pronominal reflexa do verbo sentir

4.  Temas dos programas desta semana produzidos pelo Ciberdúvidas para a rádio pública portuguesa:

  • No programa Língua de Todos (sexta-feira, dia 30 de junho, às 13h15*, RDP África, com repetição no sábado, dia 1 de julho, depois do noticiário das 09h00*), dá-se destaque ao Dicionário Global da Língua Portuguesa – obra elaborada para facilitar a aprendizagem a todos os que estudam o português como língua estrangeira, língua segunda ou língua não materna –, com uma conversa com um dos seus coordenadores, o padre missionário José Ribeiro Pereira.

  • No programa Páginas de Português (domingo, dia 2 de julho, na Antena 2, às 12h30*, com repetição no sábado seguinte, dia 8 de julho, às 15h30), aborda-se, em balanço, o conteúdo das provas de aferição dos exames nacionais de Português, do 10.º e do 12.º anos de escolaridade, em Portugal. 

* Hora oficial de Portugal continental, ficando ambos os programas disponíveis, posteriormente, aqui e aqui.

5.  Ainda sobre a interrupção abrupta** da 9.ª série do magazine televisivo Cuidado com a Língua!, no primeiro canal da televisão pública portuguesa, vide o texto "'O Cuidado com a Língua da RTP' e a realidade dos factos", assinado pelo autor do programa, José Mário Costa – em resposta ao artigo "O Cuidado com a Língua da RTP" do diretor de Programas da RTP1, Daniel Deusdado. (publicados ambos no jornal Público do dia 28/06/2017 e do dia 21/06/2017), respetivamente.

** Cf. As notas 1 e 2 da notícia A estiva e os estivadores no Cuidado com a Língua! 

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1.  Em Portugal, a pretexto da entrada do verão, continuam as comemorações, velhas e novas; e entre elas, coincidente com o solstício, em 21 de junho, o Dia Internacional do Ioga (ver também aqui)*. Como escrever e pronunciar o nome desta prática de reflexão e exercício físico, de origem indiana**? As entidades que a promovem escrevem Yoga, com y maiúsculo inicial e geralmente pronunciada com o fechado; mas os dicionários e os vocabulários ortográficos recentes acolhem a palavra como substantivo masculino – no Brasil, atribui-se-lhe sobretudo o género feminino –, grafado com i (ioga) e com a indicação de poder articular-se com o aberto ("ióga") ou fechado ("iôga"). Existem argumentos de natureza filosófica, filológica ou mística passíveis de legitimar Yoga, como nome próprio, ou yoga, como substantivo comum – o qual, ao exibir um y, deverá escrever-se em itálico. Mesmo assim, no plano estritamente linguístico, é correto e, portanto, recomendável o aportuguesamento ioga, grafado com i e pronunciado com o aberto, prolação muito frequente em Portugal. Quanto ao praticante de ioga, além de se aceitar yogi, em itálico, disponibilizam-se os aportuguesamentos iogue e ioguim. Sobre estes vocábulos, leiam-se as respostas intituladas "Sobre a grafia das formas ioga e yoga", "Ainda o ioga" e "Os termos yogi, iogue e ioguim".

* Na imagem, "Um iogue sentado num jardim", miniatura proveniente do norte Índia e datada da primeira metade do século XVII (não foi possível determinar a atual localização).

** Observe-se que a palavra yoga ou ioga vem, provavelmente por via do francês ou do inglês, do sânscrito yoga-, que significa «união, junção», da raiz indo-europeia *yeug-, «unir», esta também na origem das palavras portuguesas jugo e jungir (cf. Dicionário Houaiss, Trésor de la Langue Française Informatisé e Online Etymology Dictionary).

2.  Ainda a propósito da alegada fuga de informação em Portugal sobre as soluções do exame nacional de Português do 12.º ano (ver Abertura de 21/06/2017), refira-se que as notícias dão conta de a Inspeção da Educação já estar a investigar este caso.

[Posteriormente, o ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues garantiu que o exame de Português do 12.º ano não vai ser anulado ou, sequer, repetido. «Se se comprovar que houve fuga de informação – declarou à rádio TSF –, o Ministério agirá civil, disciplinar o criminalmente contra os autores e quem tenha dela beneficiado».Vide ainda "Governo enfrenta prova diabólica jurídica ao não anular exame de Português", ""Expresso", 28/06/2017]

 

3. Publicado no blogue Escritoresonline, com data de 23 de junho de 2017, e com a devida vénia à autora, transcrevemos na rubrica O Nosso Idioma um texto da escritora portuguesa Isabel Rio Novo sobre os matizes que, afinal, distinguem os sinónimos.

4.  Das perguntas chegadas ao consultório do Ciberdúvidas, selecionaram-se as que abordam os seguintes tópicos: a adequação do substantivo internando, a diferença entre os substantivos piche e espiche, a sintaxe do verbo roubar e o uso do plural eleições.