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A escorregadela no “explôda”

«(…) O  que é que esta Europa pretende, se pretende que tudo isto explôda, pode ser… Ou então encontrar uma solução para que a Grécia possa estar num quadro mais fácil.»

António Esteves Martins, correspondente da RTP, em Bruxelas, Telejornal da RTP, 5/07/2015

 

 

Tratava-se, supostamente, de noticiar a reação da Comissão Europeia, se é que já podia haver àquela hora1, ao resultado do referendo na Grécia, no domingo p. p., 5/07/2015. Só que o tropel de tanta “opinionite” e nenhuma informação concreta – a veterania no cargo, está visto, não ajudou a cultivar minimamente os preceitos da equidistância jornalística, por maioria de razão n(um)a televisão pública –, nem de propósito, lá veio a escorregadela no explôda2!...

 

Uns 12 minutos depois das 20h00, hora de Portugal continental.

 

2 Embora haja uma corrente de gramáticos a considerar defetivo o verbo explodir  logo, como aqui e aqui se defende, sem conjugação no presente do conjuntivo (subjuntivo no Brasil)   expluda é a 3.ª pessoa do conjuntivo do verbo explodir, atestada pela generalidade dos dicionários de verbos, portugueses e brasileiros. Por exemplo, aquiaqui, aqui ou, ainda, aqui.

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