Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.

A ideia-feita – veiculada recorrentemente na imprensa portuguesa – de o Brasil já «não estar interessado em que a nova ortografia seja lei» foi pretexto para esta carta do autor, publicada no semanário Expresso de 11 de janeiro de 2014. Segue-se a versão integral.

 

 

No jornal Expresso de 4 de janeiro [de 2014], num conjunto de “previsões” para 2014 (“Cem perguntas para 2014”) , lê-se a páginas 8 textualmente o seguinte:

Carta do diretor executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa aos deputados portugueses, a propósito da discussão, na Assembleia da República, no dia 20/12/2013, da Petição pela Desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990.

 

 

Excelentíssimo Senhor Deputado,

Excelentíssima Senhora Deputada,

 

«O Governo brasileiro está solidamente comprometido com o Acordo Ortográfico, não cogita promover retrocessos e não admite a reabertura de negociações sobre o seu texto», escreve neste artigo, publicado no “Diário de Notícias” de 9 de outubro de 2013, o embaixador do Brasil em Lisboa, desmentindo o que, recorrentemente, vem sendo veiculado pelos dinamizadores da Petição pela Desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990.

 

«O Governo brasileiro, ao contrário de interpretações apressadas e portanto equivocadas [veiculadas na imprensa portuguesa], está solidamente comprometido com Acordo Ortográfico, não cogita promover retrocessos e não admite a reabertura de negociações sobre o seu texto» – escreve o embaixador do Brasil em Portugal, Mário Vilalva, em carta enviada aos deputados portugueses, com data de 12 de setembro de 2013.

 

 

Senhor/a Deputado/a,

 

Conclusões (parlamentares) sobre a aplicação do Acordo Ortográfico em Portugal

Ficaram concluídos os trabalhos do grupo de deputados portugueses constituído no âmbito da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República para o acompanhamento da aplicação do Acordo Ortográfico em Portugal, estando aqui disponível o respetivo relatório final.

Acordo Ortográfico à lupa no parlamento português
Iniciativa da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República

Relatório final do Grupo de Trabalho para o Acompanhamento da Aplicação do Acordo Ortográfico, no âmbito da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República, constituído em 30 de julho de 2013, juntamente com registo das audições das 19 entidades envolvidas.

O Acordo Ortográfico não é mais<br> do que um instrumento de política da língua

Uma primeira parcela, num total de 70 mil euros, dos quais 35 mil foram já entregues, é o contributo do Governo de Luanda para os trabalhos que decorrem sob supervisão do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) para elaboração do Vocabulário Comum da Língua Portuguesa (VOC). A informação foi divulgada pela agência de notícias portuguesa Lusa [21/07/2013] e transcreve-se de seguida com as indispensáveis adaptações para um melhor enquadramento do assunto.

Relatório de audiência respeitante à Audição Parlamentar N.º 9-GT-AAAO-XII do Grupo de Trabalho para Acompanhamento da Aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, na qual José António Pinto Ribeiro, que, entre 2007 e 2009, foi ministro da Cultura de Portugal, apresentou a sua posição relativamente ao Acordo Ortográfico (gravação áudio também disponível aqui).

 

 

Texto-súmula do autor – que integrou, por Portugal, a  comissão negociadora do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, reunida no Brasil, em Maio de 1986 – sobre o historial de perto de 30 anos, desde as primeiras conversações dos representantes dos então sete países de língua oficial portuguesa até aos trabalhos em curso para um Vocabulário Comum aos atuais oito membros da  CPLP, no âmbito do IIILP (Instituto Internacional da Língua Portuguesa).