Ensino - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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O contributo dos textos adaptados para a aprendizagem do Português como Língua Estrangeira

A disponibilidade de textos simplificados ou adaptados têm impacto importante na aprendizagem de uma língua, mas, no domínio do Português como Língua Estrangeira (PLE), muito está por fazer, na opinião de Ana Sousa Martins, linguista e coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa – em crónica  transmitida no programa Páginas de Português, da Antena 2, no domingo, 7 de outubro, às 12h30* (com repetição no sábado seguinte, 13/10, pelas 15h30).

* O programas Páginas de Português  pode também ser ouvido aqui. Hora oficial de Portugal continental.

« Os Indianos acham que o  português é língua <br>que cria boas oportunidades de carreira»
Shiv Kumar Singh, professor de Estudos Indianos na Universidade de Lisboa e autor do Dicionário Hindi-Português-Hindi*
Por Leonídio Paulo Ferreira

O jornalista Leonídio Paulo Ferreira* conversa e almoça com Shiv Kumar Singh, professor de Estudos Indianos na Universidade de Lisboa e autor do Dicionário Hindi-Português-Hindi.

 

*  in Diário de Notícias de 31/08/2018.

Os <i>Maias</i> na encruzilhada das escolhas
Clássicos da literatura portuguesa numa lógica "negociadora" para os alunos do 11.º ano

Documentos de orientação curricular para as turmas do ensino secundário em Portugal, as Aprendizagens Essenciais respeitantes aos programas de Português do 11.º ano, no domínio da Educação Literária – e que  vão substituir as Metas Curriculares, até aqui em vigor –  obriga à leitura de apenas um romance de Eça de Queirós, à escolha do professor. «É aqui que se encontra o casus belli – escreve neste artigo* o professor universitário Carlos Reis – a saber: o que acontecerá ao romance Os Maias

*in  jornal "Público", de 24 de julho de 2018.

Rap – uma via para o ensino da literatura

Felizmente Há Luar! e outras obras literárias, de leitura obrigatória no ensino secundário em Portugal, ao ritmo do rap – a  experiência pedagógica de uma turma do 12.º ano da Escola Secundária D. Dinis, em Chelas, contada no Só Neste País*, da Antena 1 do dia 20 de maio p.p. – é um recurso de muitos professores para porem os seus alunos a gostarem e aprenderem melhor literatura. E o caso da autora, que utiliza igualmente o canto nas suas aulas de Português, agora na Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, em Viana do Alentejo, como antes na Guiné-Bissau, na Namíbia ou em Timor-Leste.

* Oiça-se do minuto 12´20'' até aos 23'07 e também aqui e na TVI24.

Cursos em linha para Português como Segunda Língua

Tradução do resumo da comunicação intitulada "Online Courses of Portuguese as a Second Language. Closing the Gap with Blended Learning in Mainstream Education" (tradução livre: "Cursos em linha para Português como Segunda Língua. Reduzindo discrepâncias com a aprendizagem mista no ensino regular"), que Carla Barros Lourenço (Direção-Geral da Educação, Ministério da Educação) e Ana Sousa Martins (Ciberescola/Cibercursos da Língua Portuguesa) apresentaram à 7th International Conference on Computer Supported Education (7.ª Conferência Internacional de Educação assistida por Computador), que se realizou em Lisboa, de 23 a 25 de maio de 2015. Também se inclui o acesso ao texto integral em inglês, publicado nas atas do referido encontro. (...)

Estudo autónomo programado em sala de aula:<br> o caso do projeto Ciberescola.com

Texto em que a autora, Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescol/Cibercursos da Língua Portuguesa, evidencia como a construção do projeto Ciberescola da Língua Portuguesa, no contexto do ensino do Português Língua Não Materna (PLNM) no ensino básico e secundário em escolas públicas portuguesas, tem assentado grandemente na estimulação da aprendizagem autónoma, permitindo defender que este modelo, concebido e aplicado especificamente para o PLNM, é exportável para outras disciplinas (artigo publicado na revista Nova Ágora, n.º 5, setembro de 2016).

Ainda os exames de Português: o analfabetismo funcional

Continuando as apreciações que fez acerca dos Exame Nacional de Português do 12.º ano no Público (artigo disponibilizado também aqui)António Carlos Cortez publica novo texto em 24/07/2016 no mesmo jornal, tecendo comentários muito críticos sobre a (má) situação da disciplina de Português, conforme indiciam os muitos erros e lacunas de aprendizagem que os alunos revelam na escrita, na construção do discurso e na interpretação de textos.

O que se escreve e como se escreve <br>nos exames nacionais de português

« (...) Em cinquenta exames corrigidos [no Exame Nacional de Português do 12.º ano deste ano] o número de negativas ascenda a mais de 40%. Destes 40% mais de metade são provas com níveis inferiores a sessenta pontos em duzentos. É grave e, por muito que se fale em rigor e exigência, como é que podemos calar (nós, professores) a preocupação e a revolta quanto ao actual estado a que a língua portuguesa chegou? (...) »

[artigo que se transcreve com a devida vénia do jornal "Público" de 19 de Julho de 2016. Respeitou-se a norma seguida pelo jornal, anterior ao Acordo Ortográfico.]

Um ensino por metas

Em jeito de resposta a questões levantadas sobre a exequibilidade dos Programas e Metas Curriculares que, em Portugal, desde o ano letivo de 2015/2016, estão em vigor na disciplina de Português dos ensinos básico e secundário, Maria Regina Rocha, coautora dos referidos documentos (consultar aqui e aqui), sublinha a importância da definição de metas como forma de conferir maior objetividade à avaliação dos alunos por parte de professores e encarregados de educação. Artigo dado à estampa no jornal Público em 12/04/2016 (texto escrito conforme a norma ortográfica de 1945).

Autorretrato de professora

Compêndio de Gramática Portuguesa, de Nunes de Figueiredo. Era este o meu livro de cabeceira durante a minha infância, que acalentava o meu sonho de vir um dia a ser professora. Qual romance histórico ou romântico, urbano ou realista! Eram os verbos e as orações que me faziam sonhar!

Sempre acreditei que o meu caminho profissional passaria pelo ensino. O ensino da gramática, nua e crua. Bem sei que parece loucura, mas sempre me interessaram as especificidades e vaidades desta língua que é tão minha, tão portuguesa, por meio da qual expresso o que me vai na alma, as minhas emoções, sonhos e ambições!