O baixo nível do futebol português não se avalia apenas pelo exibido nos estádios, e que as imagens via TV ainda mais escancaram. Basta ouvir falar os chamados dirigentes (honra às excepções!), especialmente quando eles se pontapeiam verbalmente uns aos outros. Ou os jogadores, treinadores e, até, os comentadores do meio, que tratam a língua (honra também às excepções!) como nem à bola mais esfarrapada. Na exacta medida, afinal, do cartaz empunhado por um grupo de adeptos do falido Sporting Farense, em frente da Câmara Municipal da capital do Algarve: «Não keremos dinheiro, só boa vontade e promessas cumpridas». Torcendo assim tão descaradamente pelo k, que não haja quem lhes valha.