«Ter de…» ≠ «ter que…»
«Diz-se que os donos construíram-na aqui para que fosse possível avistá-la todos os dias sem ter que subir o monte», ouviu-se numa peça do Primeiro Jornal da SIC (29 de Abril de 2007) sobre a aldeia de Covas, no concelho de Vouzela, referindo-se à localização da Capela dos Gaiteiros, a chamada Capela da Promessa.
Ora:
a) O pronome a deve preceder o verbo, pois pertence a uma oração integrante (iniciada pela conjunção que): «Diz-se que os donos a construíram aqui.»
b) Em vez de «sem ter que subir o monte», devia ter sido dito «sem ter de subir o monte». É que ter de indica a obrigação, o dever, a necessidade.
Exemplos: «Tenho de me ir embora», «ela tem de estudar mais».
Ter que utiliza-se, por exemplo, para estabelecer relações («esta situação tem que ver com uma outra», «este trabalho tem que ver com o anterior»), pois esse que é um relativo a “algo” subentendido («ter algo que»).
Ora:
a) O pronome a deve preceder o verbo, pois pertence a uma oração integrante (iniciada pela conjunção que): «Diz-se que os donos a construíram aqui.»
b) Em vez de «sem ter que subir o monte», devia ter sido dito «sem ter de subir o monte». É que ter de indica a obrigação, o dever, a necessidade.
Exemplos: «Tenho de me ir embora», «ela tem de estudar mais».
Ter que utiliza-se, por exemplo, para estabelecer relações («esta situação tem que ver com uma outra», «este trabalho tem que ver com o anterior»), pois esse que é um relativo a “algo” subentendido («ter algo que»).