Edno Pimentel - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Edno Pimentel
Edno Pimentel
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Edno Pimentel é professor do ensino secundário em Luanda e assina no jornal Nova Gazeta a coluna Professor Ferrão sobre os usos da língua portuguesa em Angola.

 
Textos publicados pelo autor
Shelltox para combater a malária

Um caso de eponímia generalizado nos usos do português em Angola, descrito nesta crónica do autor, publicada no semanário "Nova Gazeta", do dia 30/04/2015.

 

 

Várias medidas já foram tomadas para se tentar erradicar o paludismo [ou] malária. Passaram-se décadas, mas tudo continua e a doença conseguiu conquistar o primeiro lugar entre as principais causas de morte em Angola, estando à frente apenas da sinistralidade rodoviária.

«Vais lember os dedos...»

«‘Lember’, seja o que for – como se escreve nesta crónica do autor, publicada originariamente no semanário angolano Nova Gazeta, no dia 9 de abril de 2015 –, não é um comportamento invejável.» Nem, tão-pouco, recomendável... linguisticamente falando.

 

 

 

«Afinal, aquerditas ou não?»

«De onde terá saído essa nova e incorrecta forma de pronunciar este verbo regular da primeira conjugação – os que terminam em -ar? Não se pode sair para aí a ‘aquerditar’ em tudo o que nos é dito, sobretudo que se está num programa com audiência invejável como é esse, completamente azulado pelos jovens.»

[crónica do autor, publicada no semanário angolano "Nova Gazeta" do dia 26/03/2015]

 

 

«Só tenho dois mil kwanzas pegado»

Quando chove em Luanda, o caos no trânsito é o que se descreve nesta crónica do autor, publicada no semanário Nova Gazeta de 19/03/2015: engarrafamentos de 15 quilómetros e a confusão, também, com o dinheiro (não) “destrocado”...

 

 

Choveu [em Luanda] e milhares de pessoas ficaram sem as suas casas. Mas de todas as lamúrias que ouvi – com muito choro e cólera à mistura –, nenhuma pessoa se recusava a receber mais uma. «A maka não está nas chuvas».

«Eu acho ‘memo’ fiz mal»

A deficiente articulação numa canção do músico angolano Paulo Flores, nesta crónica do autor, publicada no semanário luandense Nova Gazeta, de 12/03/2015 – e onde, a par, se enunciam vários casos de mulheres que mudaram as nossas vidas.