João Alferes Gonçalves - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
João Alferes Gonçalves
João Alferes Gonçalves
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Jornalista português, responsável editorial da  página na Internet do Clube de Jornalistas.

 
Textos publicados pelo autor
Solarenga rima com moenga

 

Um redactor do Record foi o mais recente fautor dessa moenga que assola o jornalismo português e que consiste na troca, por deficiência vocabular, de soalheiro por solarengo. É óbvio que o que ele pretendia dizer é que a tarde estava quente e o céu limpo, e não que a tarde tinha a configuração arquitectónica de um solar.

A diferença — ignorada recentemente na maior parte dos órgãos de informação portugueses — entre greve locaute 1, camionistas e motoristas*. E, ainda, o recorrente erro na confusão entre o bilião e o mil milhões. Um artigo do jornalista João Alferes Gonçalves, publicado no Diário do Alentejo do dia 13 de Junho de 2008, na coluna Meios & Fins, sob o título "Greves e banqueiros".

* Caminhoneiro [de caminhão]  de uso corrente no Brasil. CfAssociação Brasileira dos Caminhoneiros

 

Saberá ele a diferença<br> entre desgastado(s) e agastado(s)?

Já começou a guerra

ALEMÃES ESCANDALIZADOS COM IMAGENS PROVOCANTES DE JORNAIS POLACOS

A comitiva alemã presente na Suíça acordou ontem com uma surpresa desagradável. Dois jornais polacos, o Super Express e o Fakt, publicaram imagens provocantes que revelam, no mínimo, uma enorme falta de gosto. (...)

Mais um atentado  do <i>Público</i> contra a língua

 

O provedor do leitor do Público não se tem cansado de chamar a atenção do jornal para a catadupa de erros linguísticos e culturais que assolam as páginas do diário. Sem resultados, como sabem os leitores habituais. Descobrir um erro linguístico no Público é mais fácil do que resolver um sudoku. Por isso, já nem como passatempo funciona.

Um morto renitente

No título de uma chamada da edição electrónica do Jornal de Notícias de 7 de Março de 2008 afirmava-se com todas as letras: «Cliente foi várias vezes esfaqueado mortalmente por proprietário de loja.» Imagina-se o cliente a levar uma facada, morrer e depois ressuscitar para levar outra mortal e assim sucessivamente.