Ruy Castro - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Ruy Castro
Ruy Castro
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Ruy Castro (Caratinga, 1948) é um jornalista e escritor brasileiro. Cronista da Folha de S Paulo, no Diário de Notícias e no Expresso (desde 20219, sendo autor de várias biografias de celebridades, como Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, por exemplo Com o seu livro Carmen: uma biografia, ganhou o Prémio Jabuti, em 2006. Da sua obra, destacam-se ainda: O Anjo Pornográfico – A Vida de Nelson Rodrigues (1992),  Bilac vê estrelas (2000), O Pai que era Mãe (2001),  Era no tempo do rei: um romance da chegada da corte (2007) e Carnaval no Fogo – Crônica de Uma Cidade Excitante demais.

 
Textos publicados pelo autor
Uma língua que nem eu consigo falar direito
Novos calões, gírias, escárnios e maldizeres no Brasil

«Lacrar», «causar», «sinistro», «apurandoso» e «quitinete»  são alguns exemplos de  «novas maneiras incompreensíveis de falar surgem todos os dias no Brasil» –  enumerados nesta crónica  do jornalista e escritor Ruy Castro, respigada do jornal português  Diário de Notícias de 23 de dezembro de 2018.

A palavra do ano no Brasil: <i>ódio</i>; e, em segundo lugar, <i>medo</i>

Ódio – foi a sugestão do escritor e jornalista Sérgio Rodrigues como a palavra do ano em 2018 «Não foi nos livros que a encontrei. Foi nas ruas do meu país», escreveu ele na sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, em 11/10/2018, tema respigado pelo também escritor e jornalista brasileiro Ruy Castro em crónica publicada no jornal português Diário de Notícias de 28 de outubro de 2018.

«A falta que ele nos faz»
O gosto de Tom Jobim pelas palavras

Evocar o músico e compositor brasileiro Tom Jobim é também lembrar o seu gosto pelas palavras, pela etimologia e pelos dicionários, tal como acontece neste texto publicado no Diário de Notícias de 21/10/2018 e da autoria do  escritor Ruy Castro.

A volta do y, do k e do w

« (...) Portugal decretara o fim do y (e do k, do w, do ph, do th, dos mm, dos mn e dos nn) na sua grande reforma ortográfica de 1911 que o Brasil, teimoso e desobediente, não seguira. Com isso, naqueles primórdios do século, o milenar Portugal já modernizara a sua língua enquanto o Brasil, que se julgava avançado e do Novo Mundo, continuara a escrever coisas como phonographo, Nictheroy e hypertrophia. Para piorar, condenara seus Ruys a um lado do Atlântico enquanto os Ruis ficavam do outro. (...)»

Assim se confessa o jornalista e escritor brasileiro Ruy Castro, que, em crónica publicada no Diário de Notícias de 2 de setembro de 2018, conta o que tem sido escrever o seu nome próprio com y no meio dos (des)entendimentos ortográficos entre o Brasil e Portugal.

Ruas da delicadeza

A delicadeza a língua – escreve o autor nesta crónica publicada no jornal brasileiro "Folha de S. Paulo" de 4/06/2016 «está nos nomes dos objetos, dos materiais, dos alimentos, das cidades e, principalmente, das ruas». É o caso de Lisboa.