Gostaria de saber como funciona a concordância quando usamos «talvez um dos».
Ex.: «Traçar e redesenhar a vida cotidiana, a esfera pública e novos modos de usar a cidade é talvez um dos maiores desafios colocados.» Nesse caso, o verbo concorda com «um dos», ou não?
Eu gostaria de saber qual das expressões está mais correcta: «lavável à máquina», ou «lavável na máquina»?
Peço o favor de me informarem qual a expressão correcta:
– «advertir (alguém) que»;
– «advertir (alguém) de que».
Agradeço a atenção, e congratulo o Ciberdúvidas pelo seu precioso contributo para a língua portuguesa e seus falantes.
Quando atendo o telefone e me é pedido para falar com alguém, posso perguntar: «Quem gostaria?»
É errado usar o futuro do pretérito na tentativa de identificar gentilmente o interlocutor?
Estou preparando um projeto de lei e tenho dúvidas quanto à redação de um determinado artigo.
«Os jovens alunos serão vereadores por um dia.»
«Os jovens e as jovens alunos e alunas serão vereadores e vereadoras por um dia.»
Depois do tão propalado presidente e presidenta, começo a ter essa dúvida.
«Vós atendestes os clientes que chegaram mais tarde, não foi?»
Por favor, ajudem-me a pronominalizar a frase supracitada.
É comum ouvir ou ler que «alguma coisa é x vezes maior que outra», mas, examinando matérias que contêm expressão do gênero, sou levado a pensar que pode haver alguma incorreção em seu uso. Outro dia li que o orçamento para a saúde em 2012 (R$ 711,5 milhões) seria «duas vezes maior» que o do ano passado (R$ 377,6 milhões).
Desprezando-se a aproximação numérica (a quantia de 2012 não é exatamente o dobro da do ano passado), não se pode dizer que a expressão foi usada de forma imprópria? Pois, para que o orçamento de 2012 fosse realmente duas vezes maior, deveria ser então de R$ 1,132 bilhão (R$ 377,6 milhões mais duas vezes a mesma quantia — medida em que ele seria realmente superior ao anterior). Da mesma forma, penso que um edifício de 60 m de altura não deveria ser considerado «três vezes mais alto» que outro de 20 m, mas, sim, «duas vezes mais alto» ou «com o triplo da altura» do segundo.
Peço-lhes seu comentário e agradeço-lhes antecipadamente a atenção.
Cordiais saudações deste admirador de seu brilhante sítio.
Gostaria de saber qual a opção correcta: «para demonstrar que», ou «para demonstrar como»?
Antes de tudo, quero manifestar minha satisfação e agradecimento pelo precioso trabalho prestado pela equipe de mestres do Ciberdúvidas.
Ao fazer análise sintática de um texto bíblico, deparei-me com uma dificuldade, talvez motivada pelo fato de ser eu ainda um neófito nos estudos da língua portuguesa. Por isso decidi pedir ajuda.
No texto «Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que recebeste, seja anátema» (Gl 1:9), como devo classificar a estrutura «além do»? No primeiro momento, pareceu-me referir-se a uma locução prepositiva acrescida de pronome demonstrativo o (aquele).
Entretanto, logo me surgiram dois problemas: se a referida estrutura é uma locução prepositiva, qual a função sintática do pronome demonstrativo o? E, se de fato é assim, quais os termos relacionados pela locução, antecedente e consequente, os quais, segundo Cunha e Cintra, possuem o status de ser completado e completar, ou explicar e ser explicado, respectivamente?
Peço-vos a vossa solicitude e atenção. Certo disso, desde já agradeço vossos preciosos préstimos, úteis a milhares que se alimentam diariamente de tão indispensável conhecimento.
«Ele estava com a resposta na ponta da língua.»
Na frase acima, trata-se de metáfora a expressão «na ponta da língua»?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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