Pára-quedismo
“Pára-quedismo”, “paraquedismo” ou “para-quedismo”? Gostaria de ver esta questão explicada... Existem inúmeros “sites” e clubes da modalidade. Em cada um se escreve o nome do desporto segundo uma destas maneiras. Qual a correcta? Obrigado.
Sigla e acronímia, novamente
Na resposta dada no dia 30 de Outubro à pergunta sobre a TLEBS, diz-se que TLEBS é uma sigla. Não será, na óptica da própria TLEBS, uma acronímia, uma vez que TLEBS é lida como se fosse uma palavra? Obrigada.
Pêra/peras (antes do AO),
pera/peras (depois do AO)
pera/peras (depois do AO)
Gostaria de saber a razão por que a palavra «pêra» leva acento circunflexo e «peras» não é acentuada. Terá algum fundamento uma explicação, que tenuamente me recordo de ter lido, de que «pêra» é acentuada para não se confundir com a contracção de «per» (arcaico de «por»?) com o artigo «a» («pera»)? Mas, por essa lógica, o mesmo se aplicaria a «peras», que deveria igualmente ser acentuada! E que outros casos similares existem?
Antecipadamente grato pela oportunidade que este magnífico espaço me (nos) proporciona diariamente, aproveito para vos manifestar o meu profundo apreço pelo vosso trabalho e recomendar (quase diria obrigar) a consulta desta magnífica “Gramática virtual” a todos quantos amam a Língua Portuguesa.
O uso de "media"
(= «meios de comunicação social»)
(= «meios de comunicação social»)
No Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora encontra-se a palavra “média” a significar «meios de comunicação de massas”. Sabendo que a palavra latina ‘media’ está na origem da forma portuguesa, estará correcto aportuguesá-la, colocando-lhe um acento agudo, e usá-la como um plural? Não vai isto contra as regras da morfologia portuguesa? Não é verdade que essas regras prevêem que se faça o plural com o acrescentamento de um -s às palavras?
Muito obrigado.
Vírgulas com «não só... mas também»
Bem-vindos, de novo, a um novo ano lectivo de Ciberdúvidas!
O motivo da minha mensagem é o seguinte:
Na frase abaixo, as vírgulas que se encontram entre parênteses rectos deverão, ou não, ser utilizadas? Porquê?
«Ele era o ilustre professor Casinhas, conhecido[,] não só pela sua proverbial antipatia[,] mas também pelos seus inegáveis dotes artísticos.»
Antecipadamente grata.
O plural de pixel, novamente
Apesar de ter consultado as vossas respostas anteriores a dúvida relativamente ao plural de “pixel” continua por esclarecer (sugerem “pixels”, “píxeis” e “pixéis”). Dado que a informação disponível data de 2004, pretendo saber se já existe informação mais concreta em relação a este assunto.
Sobre a história do c de cedilha nas ortografias portuguesa e castelhana
Por que motivo a ortografia portuguesa moderna optou por manter o uso da cedilha, rejeitando a sua substituição pelo z tal como foi feito na ortografia castelhana? Houve alguma razão política para manter essa diferença ortográfica, ou houve razões fonéticas para essa opção? A propósito, o som “-za”, “-ce” e “-ci” que escutamos no castelhano, algo semelhante ao “th” inglês, é aparentado com o “s” beirão? Se sim, porque escrevemos Viseu em lugar de Viceu ou Vizeu? Grato pela vossa atenção.
Sobre as formas Galiza e Galícia
No Brasil, infelizmente tornou-se hábito generalizado dizer "Galícia", e não "Galiza", ao se referir ao país dos galegos, na Espanha, quando o normal, em português, é dizer sempre "Galiza". Considero esta prática condenável, pois além de romper com a tradição da nossa língua, pode gerar mal-entendidos, já que há uma outra região com o mesmo nome na Europa Central. Em outras palavras, alguém, numa conversa, pode estar-se referindo à Galícia da Europa Central, e o seu interlocutor entender que se fala da Galícia espanhola. O mesmo pode ocorrer em um texto. Gostaria de saber o que pensam os valorosíssimos, laboriosíssimos e sapientíssimos consultores do Ciberdúvidas a respeito da questão supramencionada. Muito obrigado.
As formas esquisso e esquiço
Tenho sobre a mesa dois dicionários, o da Academia e o Prático Ilustrado da Lello. Com o mesmo sentido, no primeiro apenas existe “esquisso” e no segundo apenas existe “esquiço”. Até agora não consegui encontrar “on-line” nenhum esclarecimento sobre este assunto.
Águam, ágüem, *"oblíquam”, enxáguam, enxágüem
No Brasil, há certas formas verbais paroxítonas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo e do subjuntivo, tais como “águam”, “ágüem”, “oblíquam”, “enxáguam”, “enxágüem”, que recebem, como podeis ver, um acento agudo na sílaba tônica, a penúltima. É assim na ortografia do português brasileiro. Ocorre, todavia, que tal acentuação gráfica, de palavras paroxítonas terminadas em “am” ou “em”, não se enquadra em nenhuma regra de acentuação vigente no Brasil. Diante deste fato, pergunto-vos: em que se baseia tal acentuação? Ela é errada ou certa? Como as formas verbais acima seriam escritas em Portugal? Muito obrigado.
