Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Ortografia/Pontuação
Álvaro Faria Actor Lisboa, Portugal 12K

Li algures que Coimbra tem um barco turístico chamado "Basófias". O nome vem obviamente da designação carinhosa que se dava (e talvez ainda dê) ao Mondego, que bazofiava na época das chuvas, com tão grande caudal, para ficar reduzido no Verão a fiozinhos de água, serpenteando por entre a muita areia. A minha dúvida tem a ver com a grafia. Neste sentido específico, deve escrever-se "Basófias" (com s)?

Desde já agradeço a vossa resposta.

Rui Oliveira Redator/revisor Amora, Portugal 5K

Digam-me, por favor, qual a forma correta de escrever a junção dos adjetivos moral e espiritual na seguinte frase:

«Tendo em conta as condições tanto económicas como moral-espirituais (ou moralo-espirituais [=morais e espirituais]), há que oferecer caminhos concretos.»

Grato.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 8K

«Esgotado o prazo destinado a esta fase e não havendo retificação a ser feita na ata, dou-a por aprovada.»

Na frase acima, dever-se-ia usar vírgula antes da conjunção e?

Obrigado.

Noelia Moreira Tradutora O Porriño, Espanha 4K

Gostaria de saber qual a opção correta para a seguinte palavra: "fototipo" ou "fotótipo". É referido ao tipo de pele face à luz solar.

Muito obrigada e parabéns pelo excelente trabalho que sempre fazem.

Markus Dienel Estudante Leipzig, Alemanha 3K

Se o verbo sair vem do latim salire, donde vem que se escrevesse sahir, com h, e não com l, salir?

Grato.

Eaden Neto Estudante Fortaleza, Brasil 11K

Gostei muito do site. Conheci-o há pouco tempo e passarei a freqüentá-lo mais vezes.

Minha dúvida é sobre o Formulário Ortográfico de 1911.

Quais eram as regras ortográficas anteriores a esse formulário?

Renato de Carvalho Ferreira Estudante de História São Paulo, Brasil 6K

Venho por meio deste tentar sanar uma dúvida quanto à melhor forma de grafar as variantes sassânida e árabe do precursor do latim moderno, o chaturanga indiano. Eles são respectivamente o chatrang e o shatranj. Segundo as parcas fontes que encontrei, nenhuma delas em português (Hage, Louis. Encyclopédie maronite, Volume 1: Universidade Santo Espírito, 1992 p. 165; Ivkov, Borislav. Alfil Malo: Editorial Paidotribo, 2002 p. 207), o primeiro poderia ser grafado "chatrange", embora me tenham sinalizado recentemente que talvez no português desse algo como "chatrangue" ou coisa parecida. Do segundo, eu achei uma fonte italiana (Pacioli, Luca. Gli scacchi di Luca Pacioli: evoluzione rinascimentale di un gioco matematico: Aboca museum, 2007 p. 133), segundo a qual apenas se usa shatranji, embora em itálico, o que ainda leva a mais dúvidas que o primeiro, ainda mais quando consideramos que no português, via de regra, sh fica ch e/ou x (ex.: paxá).

Luís Fernandes Country manager Paris, França 5K

Desejaria por favor que me indicassem a tradução em português de shabak. Trata-se de povo que vive no norte do Iraque. Caso assim seja possível, agradecia o mesmo para shabaki, que é o idioma falado por este mesmo povo.

Com os meus agradecimentos antecipados.

João Paulo de Souza Professor de Filosofia Ouro Preto, Brasil 6K

Em 1999 vós respondestes a Feliciano Rodrigues dos Santos, meu conterrâneo, que a pronúncia correta da palavra bauxita é /baukcíta/, ou seja, o "kc" soando como "cs". Porém, encontrei diversos foneticistas, como Maria Helena de Moura Neves (ver o seu Guia de uso do português: confrontando regras e usos), que atestam que o x soa como "chi". Enfim, qual é, definitivamente, a pronúncia correta? Se pronúncia correta for mesmo /baukcíta/, esse "kc" soa, de fato, como "cs"? Entendei, aqui em nossa cidade existe um bairro com esse nome, portanto, a questão é especialmente importante para nós.

Renato de Carvalho Ferreira Estudante de História São Paulo, Brasil 6K

[Mais outra dúvida sobre] como aportuguesar determinados nomes greco-latinos [...]:

* Horreum – pelo que pude descobrir sobre a trajetória desse termo latino para celeiro, ele preservou-se como “hórreo” para referir-se a celeiros do norte da península Ibérica e tem paralelo com o espigueiro português. Numa pesquisa preliminar, todas as referências encontradas para “hórreo”, que foi a grafia mais provável num possível aportuguesamento, remeteram-se aos celeiros modernos, sem nenhum paralelo aos celeiros romanos. Porém, recentemente descobri uma entrada num dicionário em espanhol (Ocampo, Estela. Diccionario de términos artísticos y arqueológicos: Icaria Editorial, 1992. p. 117) no qual é feita uma correlação entre os edifícios romanos e a forma atual. Dai que também fico na dúvida, é possível a transposição para o português do termo?