Depois do anúncio dos resultados das eleições, ouvi alguns candidatos dizerem «já tive oportunidade de felicitar o meu adversário pessoalmente». Deduzindo que não estiveram fisicamente juntos, pergunto se a utilização do pessoalmente é correcta quando aplicada ao telefonema, SMS, e-mail, etc.?
O que significa a palavra composta treme-tremes?
Até há pouco tempo (hoje raramente) usava-se nas casas residenciais brasileiras um aparelho eletrodoméstico chamado enceradeira, o qual lustrava pisos cerâmicos previamente encerados. Notai bem que ela, apesar do nome, não encerava, apenas brunia. A palavra, salvo engano, é tipicamente brasileira. Como suponho que tal é verdade e que este eletrodoméstico também era usado em Portugal, pergunto-vos: qual é o lusitanismo que corresponde a este brasileirismo?
Em primeiro lugar, muito obrigado pelo acesso a consulta.
Dúvidas:
1 — Remido pode ser considerado um título honorífico, ou é uma condição (ou qualidade) que se alcança, atinge?
2 — No caso do emérito, esse pode ser considerado um título honorífico também?
3 — Nos casos em que o emérito e o remido ocorrem por tempo decorrido (permanência em uma determinada instituição), tempo esse estabelecido em regulamentos próprios dessa instituição, ainda assim serão títulos honoríficos?
Ficarei grato se me esclarecerem essas dúvidas.
Gostaria de saber o significado dos seguintes provérbios:
— «A ambição cerra o coração.»
— «Cada cor, seu paladar.»
— «Em tempo de guerra não se limpam armas.»
— «Gaivotas em terra, temporal no mar.»
— «Lua cheia, abóboras com areia.»
— «Não há atalho sem trabalho.»
Obrigada.
Qual o significado da palavra compoteira?
Que explicação haverá para esta comparação tão usada? Que pilha será esta?
No jornal Correio da Manhã de 19/10/2009 e a propósito de um acidente mortal, escreve-se: «Mas, quando se preparava para colocar as manilhas da conduta de água, num buraco com mais de seis metros de altura, João Ramos foi atingido por um desmoronamento de terras.»
A pergunta é: um buraco tem altura, ou tem profundidade?
Em primeiro lugar, os meus cumprimentos e parabéns por estarem aí desse lado.
Tenho alguma dificuldade em explicar como, a meio de um texto, expressões como «Silêncio!», «Porquê?» ou «Verde» possam entrar na categoria de frases. Especialmente quando é suposto que os nossos jovens percebam que uma frase é «um conjunto de palavras com sentido completo e pontuação adequada» — conforme explica um manual entre muitos.
Constituem algum género de frase distinto pela sua dimensão? No primeiro exemplo que dei, é simplesmente uma frase de tipo imperativo, ou, pelo tamanho reduzido, poderemos incluí-la noutro grupo? Têm direito a ser frases, ou não?
Na linguagem corrente usam-se várias designações para o que julgo ser uma mesma realidade: «acordos internacionais»; «convenções internacionais»; «tratados internacionais» (e outras: «protocolo», por exemplo).
A própria Constituição tem todas estas terminologias, mas sem as distinguir.
Quais as diferenças?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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