Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Ana Santos Estudante Porto, Portugal 854

Gostaria de esclarecer a seguinte dúvida: na frase «Se soubesse, seria ele a decidir», que função sintática desempenha a expressão «a decidir»?

Obrigada pela atenção.

Jorge P. Guedes Professor Vilamoura/Quarteira, Portugal 821

Li este texto onde surge a palavras "pageres" e "pager" que tudo indica, atendendo ao contexto, tratar-se de um tipo de embarcação (na Índia séc.XV ou XVI:

«Então [Vasco da Gama] mandou aos batéis que fossem roubar os pageres que eram dezasseis e as duas naus,...»

E, mais à frente:

«...Então o capitão-mor mandou a toda a gente cortar as mãos e orelhas e narizes e tudo isto meter em um pager, em o qual mandou meter...»

Não encontrei o termo em nenhum dicionário nem enciclopédia que não fosse com o habitual significado de "pager", palavra inglesa. Por isso recorro a vós solicitando que me possam esclarecer sobre o assunto.

Muito obrigado.

Adolfo Leitão Funcionário público Lisboa, Portugal 1K

Quando se diz algo a alguém e lhe dizemos para não contar a "terceiros", porque se diz "terceiros" e não "segundos"? Não tinha mais sentido assim?

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 825

O presente do indicativo raramente está associado ao valor imperfetivo, correto? Li na gramática Domínios que tal era difícil de acontecer.

A minha questão é se o valor imperfetivo pode ser expresso pelo presente do indicativo, sem ser em estruturas do género «ele está a fazer exercícios».

Agradecido.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 1K

Acerca da frase «A teatralização do Memorial do Convento não “concorre”, não entra em competição com o romance», gostaria de saber se posso considerar que a frase em apreço veicula um valor habitual (=nunca concorre)? E genérico?

É pertinente considerar que veicula um valor habitual (independentemente de se poder "conjugar" com outros valores)?

Creio que sim, a par de «O Bernardo não concorre com os colegas», que expressa, exatamente, um valor habitual.

Agradecido

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 1K

Desde já, agradeço a preciosa ajuda. A identificação quer da modalidade e de um valor modal nem sempre é fácil e consensual

Venho, pois, por este meio, pedir um esclarecimento relativamente a uma questão, visto que, consultados vários livros, não consegui obter respostas claras e contundentes.

« Não podes ir à escola!» «Proíbo-te de ir à escola!»

Neste caso, o valor modal é de proibição, obrigação ou permissão? Porquê? Em diferentes livros há diferentes respostas ...

Obrigado.

Maria Leite Professora Ovar, Portugal 910

Plataforma é uma palavra composta por palavras?

Alexandra Carvalho Reformada, empregada de escritório Cascais, Portugal 681

Existe a palavra reconvívio? Não faz sentido para mim, mas já li, e daí a minha pergunta.

Sandra Sousa Professora Lisboa, Portugal 712

Gostaria de esclarecer se na frase seguinte estamos perante modalidade epistémica ou apreciativa: «Efetivamente, «George» é um conto muito bonito!».

Por um lado, o locutor parte de uma certeza, pelo que parece tratar-se de modalidade epistémica, por outro lado, o advérbio «muito» e o ponto de exclamação parecem fazer do enunciado uma apreciação (modalidade apreciativa).

Poderiam esclarecer-me?

Grata pela atenção.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 1K

Gostaria, se possível, que me fornecessem algum «truque» para conseguir distinguir os valores iterativo e habitual. Mais uma vez, indo a diferentes livros, vejo diferentes classificações. Muitas vezes, um livro diz que é iterativo e outro assevera que é habitual. Neste âmbito, e já coloquei esta questão, mas confesso que não entendi muito bem: quando é que estes valores surgem concomitantemente?

Mais uma vez, obrigado por ajudarem alunos, professores e todos aqueles que nutrem especial afeto pela nossa língua e almejam conhecê-la com um pouco melhor!!