Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
José Monteiro Reformado (bancário) Sobral de Monte Agraço, Portugal 4K

Na expressão, por exemplo, «chapéu de palha», como se classifica, morfológica e sintacticamente, o grupo «de palha»?

Claro que palha também é um substantivo, mas aqui, com o de, está a qualificar o chapéu, a determinar o tipo de chapéu. Não parece que seja atributo nem aposto... de sujeito ou de complemento...

Obrigado.

Armanda Ferreira Professora Viseu, Portugal 19K

Na frase «brindemos ao teu sucesso», «brindemos ao teu sucesso» desempenha a função de complemento indireto, ou de complemento oblíquo?

Marcos Sousa Estudante Rio de Janeiro, Brasil 19K

Sabemos que a contração entre artigo e preposição é um recurso bastante utilizado na língua portuguesa. Por exemplo, a preposição em associada aos artigos o e a pode resultar nos termos no e na, respectivamente. Contudo, ultimamente tenho observado a não utilização deste recurso gramatical em alguns textos e discursos, principalmente antecedendo a expressão «nome de», com o sentido de representar algo ou alguém. Por exemplo, «Venho em o nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país...» em vez de «Venho no nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país». A não utilização da contração em expressões do tipo poderia ser justificada por eufonia, tendo em vista que a expressão «no nome», repetiria a sílaba no.

Gostaria de saber o seu ponto de vista sobre o correto emprego da contração neste contexto (obrigatório ou facultativo). Reforçando, só achei estranho porque antigamente todos os textos traziam contração e, a partir de algum tempo, não vejo mais (neste contexto específico de «em o nome de»).

Catarina Oliveira Estudante Coimbra, Portugal 30K

A minha dúvida é a seguinte: utiliza-se «ingressar a», ou «ingressar na»?

Obrigada.

Pedro Rodrigues Professor universitário aposentado Lisboa, Portugal 3K

Em Almeida encontrei a Rua dos Combatentes Mortos pela Pátria. Pelo que vi na Net, existem em Portugal outros locais ou monumentos com nomes semalhantes. A minha dúvida é a seguinte: O referido nome da rua de Almeida está correcto, ou deveria ser Rua dos Combatentes Que Morreram pela Pátria? Como está parece significar que Pátria foi assassina e não que que os sodados morreram defendendo a Pátria.

Agradeço, desde já, o vosso esclarecimento.

Rogério Almeida Estudante Porto Alegre, Brasil 4K

Em jornais de 1834-1884, neste período, se encontra, com frequência, a expressão «uma dita de livros», «uma dita de mandioca», «uma dita de micelaneas».

A minha pergunta é o que é «uma dita», qual é a sua medida? É uma parte, é uma dúzia, é uma caixa?

Maria Romualdo Estudante Braga, Portugal 3K

O adjetivo gigantesco é relacional, ou qualificativo?

Brígida Trindade Professora Estremoz, Portugal 26K

Gostaria de saber todos os contextos em que a preposição não contrai com o artigo, pronome, determinantes, infinitivo.

Sara Costa Professora de Inglês Lisboa, Portugal 5K

De acordo com a gramática que consultei, os complementos oblíquos nas seguintes frases:

a) «Fui a Lisboa.»
b) «Adiei isso até Março.»
c) «Ela sentiu-se mal.»

Transmitem as ideias de...

a) lugar
b) tempo
c) modo

O que corresponde grosso modo aos antigos complementos circunstanciais. Posso concluir que todos os complementos oblíquos transmitem uma ideia que corresponde a um antigo complemento circunstancial (de companhia, etc.)?

Ainda no seguimento das ideias transmitidas por complementos oblíquos, a frase

d) «Dirigi-me a Paris»

transmite a ideia de lugar.

E nas frases seguintes, que ideia transmitem os complementos oblíquos?

e) «Dirigi-me ao gerente.»
f) «Suspeitei da Maria.»
g) «Simpatizei com ele.»

Sandra Maibeque Professora Beira, Moçambique 73K

O que são pronomes clíticos na perspectiva de Mira Mateus et al.?