Encontro o nome do titã Κοίος escrito como "Céos" e "Ceos".
Gostaria de saber qual é a forma correta e, de maneira mais geral, quais são as regras para o aportuguesamento de nomes próprios da mitologia grega no Brasil e em Portugal.
Estando a investigar a figura do predecessor do dandy britânico – o macaroni – e tendo em atenção que esta figura era associada ao uso de misturas quase parodiadas de expressões italianas, latinas e inglesas, pus a hipótese de as versões francesa ou italiana da palavra macarrónico terem origem nesse tipo social.
Do mesmo modo, será que a expressão macarrónico entra na língua portuguesa durante o período máximo de expressão dos macaroni britânicos – o século XVIII – ou era já comum em séculos anteriores?
Agradeço a atenção.
Estava lendo uma análise do soneto «Transforma-se o amador na coisa amada» e vi um cacófato no final do terceiro terceto.
«Assim co'a alma minha se conforma.»
Pensei no diminutivo de mama («peito de mulher, seios»), mas um amigo meu pensa no corte de carne.
Seja como for, gostaria de saber de duas coisas:
1) Possivelmente, era já um cacófato no tempo de Camões? Existia o corte de carne ou o uso de mama/maminha para designar seios de mulher?
2) Agora, em Portugal ele ocorre também?
Como se pronuncia remoça e remoço, em «ele remoça» e «eu remoço», do verbo remoçar, que significa rejuvenescer? Pronuncia-se com "o" aberto ou fechado? Diz-se ele "remóça" ou ele "remôça"? Diz-se eu "remóço" ou eu "remôço"? A pronúncia, claro, eu sei que a conjugação não leva acentos.
Grato pela atenção dispensada.
No Brasil, algumas pessoas pronunciam a terceira pessoa plural do pretérito perfeito como se terminasse em "o" em vez de "am".
Por exemplo, ouve-se dizer «Eles não me devolverO(am) o dinheiro».
É coisa do Brasil só? De onde vem isso?
Estava eu assistindo ao filme O Pai Tirano, de 1941 [com realização de António Lopes Ribeiro], e ouvi um personagem dizer ao outro «Cê tá maluco»*.
Pensei que era só o Brasil que usava a redução.
Portugal também a usa, mas em que escala?
*Em 1:36:42 do filme.
Se a preposição dissílaba para é átona, teria ela sílaba tônica?
Foi a pergunta de um aluno. Pareceu tão óbvia que fiquei com a pulga atrás da orelha. De repente há alguma informação que me escapa, por isso venho pedir ajuda.
Muito obrigado!
Sou natural duma aldeia da Serra da Freita onde nos anos 1960 ainda se dizia o verbo trazer no pretérito perfeito de forma peculiar: troube, troubestes, troube, troubemos, troubero(um).
Haverá alguma explicação para essa peculiaridade?
Encontro em algumas referências que, de acordo com o Acordo Ortográfico vigente, se acentuam paroxítonas terminadas em -on/-ons, a exemplo de prótons e elétrons. Porém não encontro/interpreto essa regra nas versões impressas às quais tive acesso.
Poderiam esclarecer esta dúvida?
Muito grato!
Sou brasileiro, estudando o sotaque Português-EU.
Considere-se a frase «Sei que a Inês é do Porto».
Às vezes a letra "d" vem posicionada entre os dentes, há alguma regra para isso? Isso sempre acontece em todas as vogais? Há algum nome para esse tipo de acontecimento?
Fica algo próximo do espanhol, a posição da língua é a mesma do "th" do idioma inglês? É algo que acontece em todos os lugares de Portugal?
Eu tenho outros áudios, e percebo a mesma situação em palavras como: nada, cansada etc. [Por exemplo, aqui:] 0:55 nada; 2:14 possibilidades; 2:20 doutros; 3:02 dez.
Obrigado desde já.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações