Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Morfologia Flexional
Vinicius Penteado Professor Boston, USA 6K

O que nos permite misturar os pretéritos perfeito e imperfeito quando contamos uma estória e, ainda assim, entendermos tudo que se passa? Por exemplo:

«Quando eu era criança, eu nadei muito.»/ «Quando fui criança, eu andava de bicicleta.»

«Comi pamonha e bebia suco.»

Quando devo obrigatoriamente usar o pretérito imperfeito?

Outra pergunta: por que quando digo «Todas as vezes em que ia a Angola, gostava de passear pelas ruas» e «Todas as vezes em que fui a Angola, gostei de passear pelas ruas», na primeira frase eu tenho um sentido implícito de que já não vou mais a Angola?

Espero ter sido claro. É difícil mesmo usar a língua, e o desafio é algo fantástico.

Obrigado.

Carlos Alberto Conti Revisor São Paulo, Brasil 2K

Qual é a regência de conveniado?

Grato.

Odete Portela Estudante Lisboa, Portugal 3K

«Nela se garantia que cerca de duzentos elementos inimigos e respectivas famílias haviam atravessado a fronteira com o Zaire.»

O verbo haver foi utilizado corretamente nesta frase?

Obrigada.

Rosa Costa Professora Lisboa, Portugal 2K

Existe forma plural de in situ? Está correto dizer “a prática in situ”? E dizer “as prática in situs”?

Maria Ana Aparicio Professora Valladolid, Espanha 5K

Gostaria de saber em que contextos se utiliza o gerúndio propriamente dito em Portugal, e quais são os contextos em que se substitui pela perífrase estar a + inf.

Muito obrigada e parabéns pelo site.

António Domingues Professor Coimbra, Portugal 1K

O plural do singular feminino tardoz é masculino? Será correcto dizer "a tardoz", "os tardozes"?

Luiz Vieira Campos Junior Auxiliar Comercial São Paulo, Brasil 2K

No termo acento, não me é claro o motivo do substantivo ser escrito acento, e não "acêntuo", que concordaria perfeitamente com a conjugação da sua forma verbal: acentuo, acentuas, acentua, etc. A exemplo do substantivo perpétuo: perpetuo, perpetuas, perpetua, etc. De acordo com o que eu conheço da lógica da língua portuguesa, "acêntuo" deveria ser um substantivo (bem como "átuo", em vez de ato), e, "acento", a primeira pessoa do presente do indicativo do verbo "acentar", que não é uma palavra com significado na língua portuguesa. Qual a razão dessa forma não vigorar na língua portuguesa, ou o porquê de usar-se acento, e não "acêntuo"?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

Qual é a frase correta: «Ela nos viu queixar em público», ou «Ela nos viu queixarmo-nos em público»?

Obrigado.

Paul Castro Professor de português Glasgow, Reino Unido 4K

Estou a ensinar o infinitivo pessoal aos meus [alunos] e quero acabar a aula comentando alguns usos mais complexos (e talvez poéticos). Pensei em usar o título da canção "O Quereres" de Caetano Veloso mas ainda não consegui encontrar uma boa explicação para este uso. Neste caso "O quereres" equivale a «o facto de quereres»?

Obrigado por qualquer esclarecimento.

Thiago Ferreira de Lima Estudante Araraquara, Brasil 2K

Por vezes vejo a correlação temporal pretérito perfeito + futuro do presente do indicativo principalmente no português do Brasil.Ex: «Eles endossaram as medidas que nós tomaremos»

Porém quando procuro listas de correlação encontro pretérito perfeito + futuro do pretérito Ex: «Eles endossaram as medidas que nós tomaríamos.»

É correta a primeira correlação ou é preferível fazer a correlação temporal presente do indicativo + futuro do presente" caso eu queira construir uma sentença que atenda as normas gramaticais? Ex: «Eles endossam as medidas que nós tomaremos.»

Obrigado.