Sou um estudante do curso de Português e estudo-o há cinco anos na China, mas o conjuntivo[*] ainda para mim esconde muitos mistérios.
Hoje encontrei uma frase: «Queria que a minha família e as pessoas que amo estivessem saudáveis.»
Aqui quer dizer que a família e as pessoas foram saudáveis antes – a minha professora disse-me assim. Ela disse corretamente?
Esta frase tem o sentido de que a família e as pessoas não foram saudáveis antes? E agora o conjuntivo exprime uma hipótese?
[* O mesmo que subjuntivo na nomenclatura gramatical brasileira.]
Agradeço desde já a ajuda e peço desculpa pelo caráter tão vago da minha questão.
Não consigo distinguir o valor de probabilidade do valor de possibilidade. Qual é a diferença? Não consigo entender... E os casos facultados pelas gramáticas que consultei só me baralharam ...
Por exemplo, «talvez», em alguns casos, está associado a um valor e , noutros casos, a outro valor! Há algum "truque" para os distinguir? Como o faço? É que são tão mas tão similares que raramente consigo fazer a distinção.
Agradecido
Agradeço que me expliquem como analisar a frase «Ainda bem que tiveste uma boa classificação nas provas de apuramento.»
Quais as funções sintáticas de «ainda bem» e de «que» nesta frase?
Na frase «o narrador encena aqueles modos de uma escrita como antídoto» retirado do artigo de Diogo Vaz Pinto disponível em a modalidade que ali se encontra presente é epistémica com valor de certeza ou apreciativa?
Grata pela atenção.
Na frase «Para abordar o assunto do domínio da língua portuguesa sobre os povos, são necessários delicadeza e conhecimento, inteligência e desassombro em dose máxima», qual o valor aspetual e modal presentes?
Tenho dúvida sobre o tipo de modalidade presente nos seguintes enunciados:
1. A cor da parede é bonita.
2. É inaceitável defender a escravatura.
É epistémica com valor de certeza ou apreciativa e porquê?
Muito obrigada pela vossa ajuda.
Na frase «valeu a pena lutar», qual é a modalidade presente?
Qual é a modalidade presente em «talvez não fosse má ideia pensar também em novas formas de circular, combinando os meios físicos e as plataformas digitais»?
Obrigada.
Na frase «Oxalá que eles pudessem dizer mais qualquer coisa», configura-se uma modalidade apreciativa? Oxalá, que exprime desejo, pode ser tido como um juízo de valor?
E, dado que o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do conjuntivo, não podemos também considerar válida a presença da modalidade epistémica com valor de probabilidade?
Grata.
Procurei informação sobre o tempo e modo seleccionados pela estrutura "não porque (...), mas porque" em algumas gramáticas, mas não encontrei informação sobre este caso específico. A minha dúvida prende-se principalmente sobre o modo seleccionado pela primeira parte da estrutura, que alguns manuais e sítios da Internet afirmam ter de ser o modo conjuntivo. Assim, seria possível dizer: Vou à praia, não porque me apeteça, mas porque me faz bem. Mas não seria correcto dizer: Vou à praia, não porque me apetece, mas porque me faz bem.
Agradeço antecipadamente a sua ajuda nesta questão.
[N. E. – Manteve-se a ortografia utilizada pelo consulente, a qual é anterior à atualmente em vigor.]
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