A regência de tributário
O correto é escrever que algo é «tributário a» ou «tributário de»?
Vi duas frases usando os dois modos:
«Voltando à Europa, de cuja estrutura o sistema brasileiro é tributário[...]»
e «esse conceito é tributário às ideias de Hegel»
A regência de arreigar
Está correto escrever «arreigado a»?
Agradecido
«Estar na Alemanha» vs. «estar para a Alemanha»
Qual das frases se encontra correta: «O Joaquim está lá na Alemanha» ou «O Joaquim está lá para a Alemanha»?
Já ouvi bastantes vezes a preposição para juntamente com o advérbio de lugar lá, mas nunca tive a certeza de estar certa gramaticalmente.
O verbo convir seguido de oração
O Dicionário Online de Português mostra que o verbo convir, em todas as suas acepções, é transitivo indireto, e, como exemplo na acepção de «demonstrar concordância ou entrar num acordo», cita a frase: «Convenho que estejas certo.»
Minha dúvida é: visto que ele é transitivo indireto, a frase correta não deveria ser obrigatoriamente «convenho EM que estejas certo»?
Obrigado!
A construção «compor como»
A expressão «compor como» existe? E, se existir, significa «constituir» ou «corresponder a»?
Estas dúvidas surgiram-me ao falar com colegas da Região Autónoma da Madeira que usam constantemente esta expressão. Não sei se será algo regional.
Para contextualizar, uma das frases que os meus colegas escreveram foi:
«Tendo em conta o principal objetivo deste estudo, que é determinar qual dos índices se compõe como o melhor preditor da morte do recém-nascido, analisou-se a sensibilidade das várias escalas de gravidade neonatal.»
Muito obrigado.
«Não me toque em mim» + «morre-se de tristeza»
Sempre ouvi desde pequeno que a frases «Não me toque em mim» está errada e que o certo ou é «Não me toque» ou «Não toque em mim», mas há pouco, estudando mais da nossa bela língua, me surgiu uma dúvida.
Napoleão Mendes de Almeida [na Gramática Metódica da Língua Português] fala de «reflexibilidade atenuada de ação» — algo assim, se não me engano — e usa como exemplo a frase «Ele se morre de tristeza».
Gostaria de saber se é a mesma coisa.
O adjetivo confiante seguido de oração
Gostaria de entender o processo de construção da frase «não estou confiante "se ela está boa"».
Entendo que teríamos de escrever «não estou confiante de que ["que" ou "em que"] ela esteja boa» por causa da regência nominal de confiante. Porém, venho escutando a primeira com certa incidência.
Poderia pensar que a força da oração hipotética («se ela está boa») quebra a oração subordinada substantiva completiva nominal? Haveria alguma explicação gramatical ou linguística para tal fenômeno?
Obrigado!
A regência de dissociação
Tenho uma pequena dúvida: regendo o verbo dissociar a preposição de («É necessário dissociar a água do fogo», por exemplo), o mais correto é dizer e escrever, por exemplo, «... para uma maior dissociação económica da China», e não «com a China»?
Estou certo, ou estarei a incorrer nalgum erro?
Obrigado.
Os complementos do verbo voltar
Gostaria de saber se as frases têm complemento oblíquo, por favor.
«Voltou Camões pela via marítima» (pela via marítima)
ou na interrogativa: «Voltou Camões pela via marítima?» (pela via marítima)
Sendo o verbo "voltar" sinónimo de "regressar" penso que seria intransitivo, daí a dúvida se poderá ser complemento oblíquo. A frase na negativa muda alguma coisa a transitividade?
Muito obrigada
A sintaxe do verbo perguntar (II)
Gostava de saber que preposição se usa com o verbo perguntar: «Perguntar alguém por/sobre/de algo», ou sem preposição?
Ex. «Ela sempre pergunta por/sobre/de tudo ou pergunta tudo?
Obrigada.
