Qual o termo exacto para denominar o aparelho que permite o registo biométrico determinante da assiduidade de um trabalhador?
As palavras "decímetro" e "pontómetro" existem na língua portuguesa?
Será correto dizer «no espaço de um mês», misturando espaço e tempo? Como sabemos "espaço" mede-se em metros, quilómetros, hectares ou metros cúbicos, conforme estejamos em uma dimensão em 2 ou em 3. Tempo, esse, avalia-se em segundos, anos, séculos.
Creio que é incorrecto dizer: «O povo desfalece de fome pela verdade.»
Correcto é «o povo desfalece de fome da verdade», visto que se diz «ter fome de alguma coisa», e não «ter fome por alguma coisa».
Concordais?
Deve-se dizer «prestar contas dos actos» ou «prestar contas pelos actos»?
«Ela explicou-lhe, ao ouvido:
— Já, sim, filha, que tenho estado a abarrotar, comi umas bajes e tenho estado!... E aquele homem, aquele gelo! O Sr. Ernesto vem para os meus sítios, hem?
— Como um fuso, minha senhora!»
Eça de Queirós, O Primo Basílio (1878)
Junto envio breve citação da obra de Eça de Queirós que contem o vocábulo "baje". Após consultar vários dicionários da língua portuguesa, todos são omissos. Poderá ter acontecido algum erro tipográfico! Assim, venho por este meio solicitar a vossa imprescindível ajuda.
Obrigado.
Deve-se dizer «ficou atónito perante a sua recusa em jantar», ou «ficou atónito perante a sua recusa de jantar»?
Tenho um dúvida em relação à fonética de palavras como ponte e Barcelona. Será "pônte" ou "pónte"? "Barcelôna" ou "Barcelóna"?
Há alguns dias, ao encontrar a palavra régie escrita, pareceu-me que o acento gráfico estava a mais, uma vez que, habitualmente, ouvimos a palavra tendo -gie como sílaba tónica. Verifiquei que a forma com acento aparece nos dicionários que consultei. Por que razão isto acontece? Pronunciamos mal a palavra? É por ser uma palavra francesa? Se sim, não deveria aparecer sempre em itálico?
O habitante ou natural de Alvor (Algarve) é um "alvoreiro", ou é um "alvorense"?
O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, em sua versão eletrônica (Rio de Janeiro: Objetiva, 2009), diz o seguinte, numa nota à segunda acepção do vocábulo circunflexo:
«Na ortografia do português, [o acento circunflexo] sobrepõe-se às vogais tônicas /e/ e /o/, indicando-lhes o timbre fechado em palavras oxítonas ou proparoxítonas (como alô, malê, êxito, côvado); sobrepõe-se ainda ao /a/ tônico seguido de n ou m, em palavras paroxítonas terminadas em consoante que não o s (âmbar) e em alguns vocábulos tomados de empréstimo ao inglês (bônus, tênis etc.).»
No entanto, o próprio dicionário registra palavras como câimbra e zâimbo, nas quais a letra que segue o a com acento circunflexo (â) é um i, e não m ou n. Assim, como explicar a acentuação dessas palavras? Trata-se de casos especiais? Há alguma motivação especial para a existência dessas formas ao lado de cãibra e zãibo?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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