A representação dos EUA com a redução EEUU pode ser curiosa, mas, no meu ponto de vista, não é satisfatória quanto às regras usadas na língua portuguesa.
Podem-se duplicar as letras para representar o seu plural (ex.: dois ee, dois UU); e, com base nesta convenção, o conjunto EEUU poderia interpretar-se entre nós como os EE e os UU (os ¦és¦ e os ¦us¦), ou, então, como sendo a redução de uma designação formada por duas palavras iniciais começadas por E e por duas palavras finais começadas por U.
É preciso não esquecer, no entanto, que todas as reduções (abreviaturas, abreviações, siglas, acrónimos) são convenções. Da mesma maneira que na nossa língua se identifica imediatamente a sigla EUA (ou mesmo USA), também se pode aceitar que uma comunidade tenha convencionado que EEUU representa a redução de Estados Unidos, com o segundo E a pluralizar Estado e o segundo U a pluralizar Unido. Estaríamos em presença de um signo de utilização particular dessa comunidade (com a deficiência, em relação a EUA, na falta da letra A, pois há mais Estados Unidos, igualmente importantes, além dos americanos...).
Na língua portuguesa forma-se o plural das siglas pluralizando os artigos que as antecedem (ex.: os EUA). Só nos acrónimos é costume formar o plural na própria palavra.
Ao seu dispor,