No Prontuário da Texto Editores e em Ciberdúvidas estão já indicadas algumas regras gerais para as abreviaturas.

Não conheço regras sobre abreviaturas de antropónimos, a não ser as que normalmente sigo:

Nomes masculinos: Considero que é normal tratar pelos apelidos. Exemplo: em Fernando Henrique Cardoso, digo ou escrevo, como forma abreviada: Henrique Cardoso [com o nome de baptismo reservado para o tratamento mais íntimo].

Nomes femininos: É meu hábito começar pelo nome próprio para caracterizar imediatamente o género, como atenção particular. Exemplo: em Maria Helena Henrique Cardoso, abreviaria para: Maria Helena Cardoso; ou, mais abreviadamente ainda: M.ª Helena Cardoso.

Numa lista de nomes, é hábito a ordem alfabética se fazer pelo último apelido, que fica anteposto a todos os outros nomes, na ordem normal, quer o nome próprio seja masculino quer feminino. Quando a lista é numerosa, é conveniente indicar todos os nomes, ou, pelo menos, incluir abreviaturas dos restantes, para reduzir a probabilidade de se registarem nomes iguais.

Exemplo: Cardoso, Fernando (ou F.) Henrique; Cardoso, M.ª Helena Henrique (ou H.).

_{N.E. – Lista de abreviaturas mais correntes}

Recomenda-se que haja uma certa contenção no uso de abreviaturas. Estas podem tornar o seu texto incompreensível ou informal.

Apenas se deve recorrer a abreviaturas cujo uso esteja claramente aceite. Não é conveniente correr o risco de utilizar abreviaturas cujo significado não seja conhecido pelos leitores da sua tese.

Existem áreas, como a medicina, em que se utiliza “Dr.” para referir os licenciados. Por outro lado, a referência ao grau académico de Doutor deve ser feita por extenso: « ...o Prof. Doutor ... foi convidado para a cerimónia de abertura do ano letivo.»

Veja esta lista de abreviaturas mais correntes, disponível na página da Academia Brasileira de Letras.

Ao seu dispor,