Na frase «o André encontrou um baú e lá dentro tinha um mapa», pergunto-vos se a frase é aceitável ou se teria sido aconselhável o uso do verbo haver.
Obrigado.
Li numa das vossas respostas que um ditongo crescente é, na realidade, um falso ditongo porque a suposta sílaba é sempre passível de ser dividida em duas sílabas. Parece-me óbvio em história ou em viola, mas não sei como poderei fazê-lo nos ditongos presentes em quota ou quadro.
Outra dúvida tem a ver com uma semivogal entre duas vogais. Por exemplo, gaiato define-se como tendo três sílabas, com um ditongo decrescente: gai-a-to. Contudo, foneticamente, não vejo razão para não dividirmos de forma diversa, com ditongo crescente: ga-ia-to. A que sílaba pertence a semivogal i? À primeira ou à segunda sílaba? Não existe aqui uma ambiguidade natural?
Obrigado.
O verbo vidrar, com o significado de «ficar encantado, apaixonado ou muito interessado», é apenas aceite como português do Brasil?
Acerca do nome da jovem ativista sueca Greta Thunberg, qual será a melhor maneira de o pronunciar? O Thunberg lê-se "tumbergue"?
Numa conversa entre colegas, uma afirmou: «e ele foi para a mesa com o barruço na cabeça.»
Perguntei-lhe: «"barruço" ou "garruço?"»
«Sim, eu digo barruço!»
Qual a forma correta, ou podem ser consideradas as duas?
Obrigada pela atenção dispensada.
O verbo fazer é impessoal quando se refere ao tempo decorrido. No entanto, ouço as pessoas dizerem «fiz cinco anos no Brasil» ou «fizemos dois meses em Biombo», com o sentido de permanência.
Será que é correto dizer assim, e se não é, como é que se deve dizer?
A palavra "curcuma" é uma palavra esdrúxula ou grave?
Obrigada.
É muito comum no Brasil usarmos o termo «meia dúzia» com o sentido de «seis», principalmente em comunicações telefônicas e aéreas, para que em caso de algum ruído na comunicação, não se ouça três, no lugar de seis. Logo, «meia dúzia» facilita a compreensão de que falamos de 6, e não três.
Pois bem, uma pessoa grosseira me corrigiu, quando eu fornecia meu telemóvel, e citei um dos dígitos como «meia dúzia», com o intuito de facilitar a compreensão. A pessoa respondeu que «meia era para pés». A pessoa compreendeu exatamente o que eu quis dizer, pois após longos anos de troca entre Brasil e Portugal, muitos conhecem muito bem nossas expressões.
Eu não corrijo um americano, quando ele me diz que um artigo custa, por exemplo, 10K. Isso faz parte do dinamismo da comunicação, cada língua tem expressões ou gírias, que podem ser entendidas por outros, sem que isto cause constrangimento.
A pergunta é se posso usar «meia dúzia», no lugar de seis, sem estar incorrendo num erro gravíssimo, que me leve à "guilhotina" (ironia) ?
Ouvia, por vezes, o meu avô Alcino dizer que estava "esgalfo". Pensei sempre que quisesse dizer que estava esfomeado.
A verdade é que agora não encontro o significado da palavra "esgalfo", como se não existisse...
Será que de facto não existe e eu ouvia-a sendo outra a palavra proferida pelo meu avô? Será que me podem esclarecer?
Bem hajam.
Na região do Minho, é comum dizer-se «falar à taxi» (penso ser assim que se escreve) como sinónimo de «falar à toa».
Gostaria de saber qual a origem desta expressão e se se trata, efetivamente, de um regionalismo.
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