O linguista brasileiro Carlos Alberto Faraco orienta um minicurso sobre a norma culta brasileira, dividido em cinco aulas – com base no seu livro Norma Culta Brasileira — Desatando Alguns Nós (editora Parábola).
Linguista brasileiro. Professor titular (aposentado) de Língua Portuguesa da Universidade Federal do Paraná; coordenador da Comissão Nacional do Brasil do Instituto Internacional da Língua Portuguesa e do respetivo Conselho Científico para os trabalhos da elaboração do Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa, instrumento de importância estratégica para a afirmação do idioma comum dos países da CPLP; autor, entre outras obras, de História Sociopolítica da Língua Portuguesa e de Norma Culta Brasileira — Desatando Alguns Nós (editora Parábola).
O linguista brasileiro Carlos Alberto Faraco orienta um minicurso sobre a norma culta brasileira, dividido em cinco aulas – com base no seu livro Norma Culta Brasileira — Desatando Alguns Nós (editora Parábola).
Nos estudos do português ou de outra língua qualquer, há duas perspetivas fundamentais: a interna, que descreve o funcionamento e a evolução das estruturas de palavras, frases e textos; e a externa, que relaciona o devir linguístico com as configurações e as mutações do contexto social, cultural e político. É deste segundo ponto de vista que Carlos Alberto Faraco, professor titular (aposentado) de língua portuguesa da Universidade Federal do Paraná, elabora a História Sociopolítica da Língua Portuguesa e constrói um relato sobre como o português, a partir das suas raízes no ângulo noroeste da Península Ibérica (na Galiza e em terras portucalenses), foi catapultado para os espaços asiático, sul-americano e africano pelo ímpeto expansionista de Portugal, até, finalmente, já em tempos pós-coloniais e globalizadores, se encontrar numa encruzilhada.
A visão de Faraco é, pois, diacrónica, sobretudo focada na língua como insígnia institucional e tendo sempre por horizonte as tensões em que o seu futuro há muito se joga – entre, por um lado, o desejo de unidade, aliado à necessidade de garantir e justificar a posição do idioma entre os mais falados no mundo; e, por outro lado, dando o fracionamento como inevitável, as críticas à retórica e às ações de convergência. Sem escamotear as enormes dificuldades que o projeto unitário há décadas conhece, Carlos Alberto Faraco – coordenador da Comissão Nacional do Brasil no Instituto Internacional da Língua Portuguesa, integrado no grupo de consultores que...
No Brasil, aqueles que querem a eliminação do “h” inicial e do hífen ou a substituição do “ch” pelo “x” entre outras propostas “simplificadoras” da ortografia do português escreve o autor, em artigo dado à estampa no jornal “Gazeta do Povo" do dia 16 de setembro de 2014, se fossem levados a sério, acarretaria «efeitos educacionais e culturais desagregadores».
Quem, no Brasil, acha que sim, formou o movimento Simplificando a Ortografia, defendendo uma maior simplificação da grafia do português, tal como ficou definida no Acordo Ortográfico de 1990. Objetivo anunciado pelos defensores de uma mais radical simplificação das atuais regras ortográficas: « (...) barateamen...
«Criado em 1989 em 1989 na primeira reunião dos chefes de Estado de todos os países que adotam o português como língua oficial, [o IILP] é hoje o fórum para a gestão compartilhada de todos os aspectos da língua que sejam do interesse conjunto desses países.»
O português é uma língua em franca expansão no cenário internacional: vem crescendo o número de seus falantes como primeira e segunda língua e como língua estrangeira.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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