É de assinalar a publicação pela Ateliê Editorial do primeiro dicionário geral bilingue grego-português feito no Brasil, o Dicionário Grego-Português. Esta obra, dividida em cinco volumes (dois deles já publicados – alfa-delta e épsilon-iota), é resultado do trabalho de uma equipa de docentes da UNESP (Universidade Estadual de São Paulo, campus de Araraquara).
O novo dicionário vem preencher uma enorme lacuna, uma vez que a única obra brasileira afim, publicada em 1909 e reimpressa em 1994, pela Garnier, o Vocabulário das Palavras Portuguesas derivadas da Língua Grega, do barão de Ramiz Galvão, registava apenas os verbetes em português, acrescentando-lhes no fim o equivalente em língua e caracteres gregos. Em Portugal, o Dicionário Grego-Português é também bem-vindo, dada a escassez de materiais em português para o estudo do grego antigo.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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