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Pelourinho // mau uso da língua no espaço público

… E não se pode exterminar o “tinha-mos”?

«Tinha-mos por isso muitas reuniões juntos com a direção do Partido Socialista Europeu [...]»

Helena Torres Marques, "Que desilusão",  Expresso, Primeiro Caderno, 5 de julho de 2014, p. 39.

«Que desilusão» é o título do artigo de opinião da eurodeputada portuguesa (PS) Helena Torres Marques do qual foi retirado o excerto reproduzido acima. Que desilusão é também aquele implausível "tinha-mos", que deveria ser tínhamos. É que no verbo ter – tal como em entregar (entrega-mos e entregamos) ou enviar (envia-mos e enviamos) e noutros – coexistem estas duas flexões próximas na grafia, sendo uma delas a conjugação com a contração pronominal -mos (me + os). É também por isto que é fundamental uma boa revisão de texto nos jornais.

 

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