1. – O pretérito perfeito emprega-se:
   1. Para anunciar um facto passado tido como concluído:
      Temo que o António não tenha percebido bem o que eu lhe disse.
   2. Para anunciar um facto futuro anterior a outro também futuro:
      Quando eu voltar daqui a um mês, espero que já tenhas concluído a obra.
2. – O pretérito imperfeito pode indicar:
   1. Tempo presente:
      Se tu agora quisesses, íamos lá os dois.
   2. Tempo passado:
      Há duzentos anos, não havia ninguém que julgasse ser possível demorar apenas uma hora para irmos de Portugal ao Brasil.
   3. Tempo futuro:
      Se tu amanhã quisesses, iríamos lá os dois.
3. – O pretérito mais-que-perfeito emprega-se para indicar:
   1. Tempo passado anterior a outro tempo também passado:
      Se me tivesses consultado, não terias errado.
   2. Uma acção irreal (que não se realizou) em tempo passado...
      Não conheço ninguém que tivesse dito isso.
4. – O futuro simples do conjuntivo emprega-se para indicar incerteza, e eventualidade no futuro:
   Farei o que desejar, se/quando/conforme me for possível.
   Ajuda sempre aqueles que/os que precisarem de ti.
5. – O futuro composto do conjuntivo emprega-se para indicar um facto, um acontecimento futuro anterior a outro também futuro:
   Quando a Maria tiver terminado o curso, será talvez a melhor na sua profissão.

Nota. – Não sei se é isto que pretende. Há, porém, mais que dizer, mas melhor seria enviar frases em que tivesse dúvidas, para ser devidamente esclarecida.