Em Portugal, com a visita da chefe do governo alemão, Angela Merkel, mais uma vez a comunicação social se defronta com o feminino de chanceler: diz-se «a chanceler», ou «a chancelerina»? Ambas as palavras estão corretas, mas casos como este, de concorrência vocabular, são muitas vezes resolvidos pela prevalência de apenas uma das formas. Muito dependerá certamente da continuidade no cargo desta ou de outras figuras femininas.
Nesta atualização, também se denuncia a falta de clareza da língua usada em Portugal, nas instâncias oficiais e na vida política — o diagnóstico é feito pela linguista Ana Martins, em artigo publicado no jornal Público e disponível no Nosso Idioma. Finalmente, no consultório, fala-se de história da língua e de sintaxe dos verbos, não esquecendo os diferentes registos linguísticos, distinção essencial para a seleção das palavras mais adequadas a um dado contexto de comunicação.
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