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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

 

Um consulente de longa data pergunta se a expressão «é necessário» se sujeita às regras gerais da concordância. Outro quer saber se está errado usar a preposição em com a locução «prestar atenção». E outro ainda pede esclarecimentos sobre a etimologia de solar, na aceção de «mansão nobre». Tais são as dúvidas de quem acompanha diariamente o consultório, que, como as demais rubricas, está também disponível no Facebook ou mediante uma aplicação para smartphones, criada com o apoio da Fundação Vodafone. Entretanto, como o dia 25 de abril é feriado em Portugal – comemora-se o começo da chamada Revolução dos Cravos –, as atualizações do consultório regressam segunda-feira, 29 de abril.

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Decorre o prazo de inscrição nos cursos de Português Língua Estrangeira (PLE) dos Cibercursos, com vista à constituição de duas turmas, uma de nível A2 e outra de nível C1. Todos os interessados poderão inscrever-se até os grupos fecharem. Mais informação no Facebooke no sítio dos Cibercursos.

 

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O objetivo da leitura de livros adaptados é fazer com que os alunos de Português Língua Estrangeira, que ainda não dominam bem a língua, consigam compreender facilmente a globalidade do texto, de modo a aprender as estruturas gramaticais mais frequentes e a adquirir vocabulário novo. Vem, portanto, a propósito assinalar a adaptação de Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, para o nível A2 (elementar), disponível na série Clássicos da Literatura Lusófona Adaptados. Esta série, com a chancela da editora Lidel, arrancou com A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, para o nível B1, e incluirá proximamente a obra Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto, para alunos do nível B2 (intermédio). Os próximos volumes revisitam autores como Almeida Garrett, Machado de Assis e Manuel António d’Almeida.

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Uma atualização cheia de reflexões sobre a língua comum. As Lusofonias disponibilizam "Jorge Amado e a construção da Lusofonia", conferência proferida em 11/04/2013, na Academia das Ciências de Lisboa, por Fernando Cristóvão, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. No Pelourinho, Paulo J. S. Barata comenta os erros de um despacho publicado em Portugal. Em O Nosso Idioma, a propósito da situação política portuguesa, Wilton Fonseca tece considerações sobre a ambiguidade linguística (texto saído no jornal i). Em foco no consultório: Éden, alodinia e rapazola. Estes conteúdos estão acessíveis pelo Facebook e por uma aplicação para smartphones (com  apoio da Fundação Vodafone).

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Porventura é o mesmo que talvez e «por acaso», mas na comunicação social portuguesa há quem escreva erradamente «por ventura», observa Paulo J. S. Barata no Pelourinho. No consultório, definem-se alguns aspectos normativos do uso dos pronomes de tratamento em Moçambique e em Portugal. Os chamados compostos eruditos também são abordados. Como sempre, todos os conteúdos aqui em linha estão acessíveis pelo Facebook e por uma aplicação para smartphones, criada com o apoio da Fundação Vodafone.

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Os Cibercursos voltam a ter em linha cursos de Português Língua Estrangeira (PLE) com aulas síncronas: presentemente, estão a organizar-se duas turmas, uma de nível A2 e outra de nível C1. As inscrições estão abertas até os grupos fecharem. Mais informação no Facebook e no sítio dos Cibercursos.

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Aninha, Anita e Aninhas são hipocorísticos de Ana, mas, nos Açores, também se usa Anina, conforme nos revela uma consulente. Ficamos também a saber que manganífero é sinónimo de manganesífero, e que a expressão «tarde piaste» se aplica, por exemplo, a quem não soube esquivar-se de uma situação desastrosa. Tais são os tópicos abordados nas novas respostas do consultório, às quais, a par de outros conteúdos, também se acede pelo Facebook ou mediante uma aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).

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Na Galiza, muita gente acompanha com interesse e preocupação o desenrolar da crise em Portugal. Mas talvez a afinidade linguística dessa região de Espanha ajude a espicaçar ainda mais a curiosidade galega, ao ponto de, na V Televisión – canal de televisão integrado no grupo mediático do jornal La Voz de Galicia –, o programa Vía V ter adotado o neologismo entroicado no título da emissão de 12 de abril, a qual incluiu um debate e uma reportagem. No meio de uma discussão trilingue (espanhol, português e galego), foi também apresentada uma lista de palavras portuguesas criadas ou recuperadas pela situação de austeridade vivida em território luso. Aqui fica o respetivo apontamento:

As Controvérsias disponibilizam um breve comentário sobre um artigo recentemente publicado no jornal Público, envolvendo o Ciberdúvidas. Em O Nosso Idioma, Edno Pimentel volta a pôr-nos em contacto com questões de norma e uso do português em Angola. No consultório, as dúvidas centram-se na sintaxe, sem esquecer o léxico. Todos estes conteúdos estão acessíveis pelo Facebook ou mediante uma aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).

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O geólogo Galopim de Carvalho é o convidado do último programa da 8.ª série do magazine Cuidado com a Língua! (na RTP 1, dia 15/04, às 22h45), apresentado por Diogo Infante e dedicado aos mais sugestivos termos, expressões e curiosidades (e “alçapões”, também…) da língua portuguesa. Tema desta emissão: uma viagem ao tempo dos dinossauros. Ou será, antes, “dinossáurios”? Falar-se-á, ainda, de Darwin e do mundo do Museu  Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa.

* Na RTP 1, repetição aos domingos, às 11h00 (hora de Portugal continental). Também, na RTP Internacional e na RTP Internacional Ásia, aos sábados, às 19h45; na RTP África, aos domingos, às 11h00; na RTP Internacional América, às sextas, às 4h45; na RTP Mobile, às segundas, às 22h30 (hora de Portugal continental).

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Atualmente, muitos domínios de especialidade, das ciências humanas às exatas, passando pelas áreas tecnológicas, produzem um discurso pejado de anglicismos ou termos destes decalcados ou adaptados. Em foco nas perguntas feitas no consultório, estão justamente os neologismos criados por pressão do inglês: pode-se usar desreconhecer, apesar de não estar dicionarizado? E quanto a confundimento, não será esta uma palavra desnecessária, uma vez que, para não complicar, já nos basta o vocábulo confusão? Os coletivos estão também de volta, com um comentário sobre como denominar um conjunto de edifícios. Todas as perguntas e artigos aqui em linha se encontram igualmente disponíveis pelo Facebook ou por uma aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).