Do berço até ao mundo
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Do berço até ao mundo
Herança e contacto são dimensões da identidade linguística. Pelos topónimos (e não só) se liga o português ao galego, apesar da ortografia diferente. Pelas viagens, chegaram ao Brasil Cavalcantis e ao Japão jesuítas que terão contribuído para os primeiros sistemas de transcrição do idioma nipónico em caracteres latinos. Esta língua não se mostrou, portanto, invulnerável a outras, e foi graças ao intercurso de culturas que cresceu....
Entre nomes árabes e bascos
Evocam-se neste dia os árabes contemporâneos e os de antanho, os de Al-Andalus: os seus almirantes dominavam o Mediterrâneo, e as mulheres de Lisboa, Cádis ou Valência desejavam-lhes bom regresso, dizendo in xá`lláh («oxalá»). Também não são esquecidos os bascos pirenaicos, reconquistadores façanhudos. Que narrador para esta estória?...
Palavras insufladas
1. Bakhtine formulou-o, Ducrot retomou-o — o conceito de polifonia no discurso: o enunciado, dirigindo-se ao interlocutor dirige-se, na realidade, à maneira pela qual as outras vozes ressoam e se cristalizam na consciência deste. Para além da organização estrutural da língua, em latência, estão actuantes os usos que outros falantes dela fizeram, noutros tempos e lugares: «Aquele que usa a língua não é o primeiro falante que rompeu pela primeira vez o eterno silêncio de um mundo mudo. (...) Cada enunciado é um elo na cadeia...
Falar de língua
1. Quando se fala de língua, nem sempre é fácil fazer previsões. Quando se trata de variedades do português, descobre-se que a criatividade de uma pode ser solução para outra. Quando se observam os substantivos colectivos, vê-se que o grau aumentativo tem muitas restrições. Quando se escreve um nome próprio, convém saber que pode haver variantes. E se mais tópicos vierem à baila, o melhor é consultar a nova actualização.2. O Cuidado com a Língua! de 2 de Fevereiro, segunda-feira, (RTP 1, 21h18, hora oficial em Portugal...
A língua tem razõesque a gramática desconhece
1. E quando os tempos verbais não se limitam à função — só aparentemente óbvia — de situar as acções na linha temporal que tem a interacção verbal como ponto de referência (presente, passado e futuro)? Por exemplo, quando o presente do indicativo é usado para referir factos históricos ou quando o pretérito imperfeito serve para fazer fazer pedidos realizáveis no momento presente? Este é um interessante campo de estudo, com aplicação em muitas áreas, designadamente na interpretação de discursos mediatizados.2. O programa Língua...
O Acordo Ortográfico em festa
Os brasileiros já ganharam: fizeram da entrada em vigor do Acordo Ortográfico um motivo de festa. No dia 26 p.p., arrancou, em Brasília, a Semana Brasil-Portugal, que vai durar até 1 de Fevereiro. A exposição Lugares de Fernando Pessoa, os concertos dos Madredeus e de Adriano Jordão e o debate com Fernando Meireles são alguns dos ingredientes....
Português oliventino
Que língua é que se fala em Olivença? Português, espanhol, ou portunhol? Face à inacção das instituições portuguesas que têm a cargo a promoção e a divulgação da língua portuguesa, dentro e fora de portas, o Conselho da Europa fez uma avaliação negativa da situação linguística em Olivença e recomendou a protecção e o acesso amplo à aprendizagem do português oliventino.
Ler:
A agonia do português de Olivença, de Maria de Fátima Rezende Matias Apontamentos para descrever o espanhol que se fala em Olivença, de Manuel Jesús...
Tomara cá o Verão... e o Acordo
1. Enquanto o Inverno paralisa Portugal com chuva e neve, Cabo Verde mexe-se e promete-nos um Verão ortograficamente histórico: o governo da Cidade da Praia decidiu adoptar o Acordo Ortográfico a partir do segundo semestre de 2009, com um período de transição de entre seis e dez anos.2. Voltando a Portugal, vão mudar os programas de Língua Portuguesa do ensino básico. O respectivo projecto está disponível para consulta pública até 22 de Fevereiro nas páginas da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, em...
Conhecer as línguas africanas
1. O programa Língua de Todos de sexta-feira, 23 de Janeiro (na RDP África, às 13h15), incluirá uma conversa com Ernesto d’Andrade, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e autor do recém-publicado livro Línguas Africanas: Breve Introdução à Fonologia e Morfologia; e outra com António Carvalho da Silva, professor no Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho, sobre as gramáticas escolares portuguesas.2. Nesta actualização, retomamos alguns tópicos: as consoantes dobradas na...
