Quando o uso não está descrito
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Quando o uso não está descrito
Por muito exaustivos que sejam dicionários e gramáticas, nem todos os usos linguísticos adequados são abrangidos. Às vezes, é uma informação que não se confirma: um dicionário atribui o género feminino a escorrega, mas toda a gente diz «o escorrega». Noutras situações, a palavra até está bem formada (por exemplo, xadrezístico), mas os lexicógrafos parecem ter-se esquecido dela. Por seu lado, o significado das palavras permite novas associações, o que legitima expressões como «contrair uma lesão». Por isso, aqui estamos,...
História ortográfica
1. Para evitar comentários alarmísticos, nada melhor do que ter uma perspectiva histórica sobre alguns assuntos. Convém, pois, saber que, no mundo de língua portuguesa, a questão ortográfica tem praticamente cem anos. Neste contexto, divulgamos um trabalho publicado pelo Jornal de Notícias (Portugal). Já agora, sabia que os grafemas <nh> e <lh> têm origem occitânica (Sul de França)?2. Neste dia, regressam as dúvidas sobre o substantivo habitat, o verbo desconfiar e as locuções latinas....
Bizarrias e realidades linguísticas
1. Na comunicação social portuguesa, definem-se os campos sobre o novo Acordo Ortográfico. Argumenta-se com decisão: sem acordo com o Brasil, o português europeu pode tornar-se uma bizarria, «falado por uns meros 10 milhões de pessoas». Argumento forte, sem dúvida, porque quer dizer que línguas, dialectos ou variedades linguísticas com 10 milhões de falantes são uma bizarria. Que pensar, então, do catalão ou do checo?2. Os reis fazem história linguística e reacendem eternas discussões: por que ou porque? Ana Martins explica...
32 respostas em linha
1. São 32 as respostas disponibilizadas na actualização deste dia, com temas revisitados: — o uso do infinitivo impressoal; — a pronúncia; — a colocação dos clíticos; — a atestação de formas de palavras; — a classificação de orações. 2. Entretanto prossegue a crítica à TLEBS (Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário — em Portugal), pela mão de João Andrade Peres (Ver Controvérsias)....
O cisma do Acordo
Portugal não vai pôr em vigor um acordo que já assinou, atestado por uma ratificação que vai assinar?Sim e não.Sim, porque não diz que não; não, porque essa vigência não afectará a actual geração de alunos a frequentar as escolas portuguesas. E, no entanto, a questão do acordo está na ordem do dia. É uma reforma acanhada . É uma catástrofe . É um assunto meramente político . É um problema económico para o mercado livreiro ......
As glórias passadas da língua portuguesa... e as futuras?
O facto de a língua portuguesa ser hoje partilhada por uma vasta comunidade de falantes é consequência de uma visão e acção — com sucessos, fracassos e tragédias, é certo — de um punhado de gente que se pôs a mexer.E, na actualidade, qual é a visão dominante? Cavaco Silva sublinha as potencialidades culturais e económicas decorrentes da partilha da língua entre os países lusófonos (o que quer dizer que tal facto não está a ser considerado como suficientemente evidente e mobilizador); Fernando dos Santos Neves refere-se ainda ao...
Insistir sempre
Durante e após a escolaridade, todos os falantes do português devem vigiar o seu desempenho oral e escrito: o erro é fácil e a reflexão sobre o que se diz e o gosto em dizer bem já tiveram melhores dias. Daí que seja pertinente revisitar velhas dúvidas: — porque ou por que, por quê ou porquê? — quando e onde usar hífen? — como classificar orações?Rematamos com a dúvida que tem sido mais difícil de esclarecer: para quando o Acordo Ortográfico?...
Acordo em Portugal: dez anos mais
Portugal assina o protocolo modificativo do Acordo Ortográfico? Assina, mas recorre à «reserva de aplicação», que fará com que a vigência do acordo fique a hibernar até 2017 — nem mais, nem menos.Entretanto confirma-se, com a absoluta certeza, o avanço do Brasil na aplicação das novas regras ortográficas já em 2008.O que está em causa no Acordo? Saiba-o na actualização deste dia, nas rubricas «O Nosso Idioma» e «Controvérsias»....
Critérios linguísticos
1. Já sabemos que no uso da língua há regras gramaticais, há convenções sociais e há excepções. Nesta actualização, falamos um pouco de tudo isto, mas também de critérios a aplicar a formas irregulares, neológicas ou estruturalmente menos estáveis:— como formar o diminutivo de um nome masculino terminado em -a (por exemplo, poema)?— devem-se hifenizar sempre os compostos constituídos por verbo e substantivo (ex., guarda-fatos)?— como fazer a concordância com sujeitos ligados por «bem como»?2. A vida institucional exige à...
Bolas! É aloé ou aloés?
Neste dia relemos Aquilino Ribeiro para mostrar como interjeições e expressões idiomáticas cristalizam algumas situações de comunicação com as suas especificidades históricas. Satisfazemos a eterna curiosidade pela origem das palavras: donde vêm dândi e confraternizar?Analisamos orações e predicados.E embrenhamo-nos nas designações do aloés....
