Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.
Secção de voto? Já procurou por seção? Ou sessão?
O Acordo Ortográfico nas eleições portuguesas de 30 de janeiro de 2022

«Graças ao AO90 e às suas trapalhadas de duplas grafias e facultatividades, temos nestas legislativas secções de voto, mas também “sessões” (como já se viu na RTP ou em câmaras como a do Barreiro) ou “seções”, grafia usada no Brasil, mas que em Portugal é considerada inexistente pela Academia das Ciências de Lisboa e pelo próprio IILP

Artigo de opinião do jornalista Nuno Pacheco, oponente do Acordo Ortográfico de 1990 sobre o lugar que este ocupou nas discussões políticas da campanha para as eleições legislativas antecipadas, realizadas em Portugal em 30 de janeiro de 2022. Texto incluído na edição de 27 de janeiro de 2022 do jornal Público, escrito segundo a norma ortográfica de 1945, adotada no texto original.

A língua portuguesa é também a sua ortografia

Um texto * que passa em perspetiva vários séculos de evolução da língua portuguesa e defende a importância da preservação de todo o património nela contido, incluindo o ortográfico – que, na perspetiva da sua autora, deve respeitar a  norma anterior ao Acordo Ortográfico de 1990.

*in jornal Público, de 5/05/2020, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Enquanto combatemos o novo coronavírus, <br>o velho “ortogravírus” não pára
«...Só em Portugal é que há “infetados” em vez de infectados»

 

«Sabem o que é o “impato” da pandemia? Ou a propriedade “inteletual”? Ou os “artefatos” que a PJ encontrou? Ou a “seção” do talho? Ou o “fato de não irem” sabe-se lá onde? Ou alguém ter ficado “estupefato” com alguma coisa? Se não sabem, deviam saber. São alguns dos recentes efeitos de um vírus que se instalou na escrita portuguesa (mas também na fala: esta semana, na televisão, alguém falou em “adetos” de um clube) e não há maneira de ser erradicado. Está um pouco por todo o lado, desde o oficialíssimo Diário da República aos jornais e à televisão.»

[Artigo* do jornalista português Nuno Pacheco, crítico recorrente do Acordo Ortográfico de 1990 – cujo contraponto, "Sebastianismo ortográfico", da autoria  jurista Vital Moreira, deixamos igualmente transcrito, aqui. Cf. "O Acordo Ortográfico em tempos de pandemia".]

*in Público no dia 16 de abril de 2020.

 

Ascensão e queda dos pontinhos voadores
«Sem trema, a lingüiça não tem mais sabor»

abolição do trema no Brasil, com o Acordo Ortográfico de 1990 – o que já acontecia  no português europeu, desde 1945 – e as suas repercussões na fala, neste artigo do jornalista português Nuno Pacheco, transcrito do jornal "Público" de  26/07/2018.

Ortografices ao correr da pena
Recordando as vozes críticas ao AO-90 de Maria Lúcia Lepecki, João Ubaldo Ribeiro e Afrânio Coutinho

«Uma das vozes mais activas no combate [na imprensa portuguesa] contra o Acordo Ortográfico, cuja vigência intensamente contesta» – como o assinalou a Sociedade Portuguesa dos Autores no Prémio de Jornalismo Cultural 2018 que lhe atribuiu –, o jornalista Nuno Pacheco lembra neste artigooutras vozes, brasileiras e portuguesas, igualmente críticas, ao longo destes mais de 30 anos que já dura esta querela linguística.

* in jornal Público  no dia 22 de fevereiro de 2018.

Sobre a “opinião dos linguistas”,<br> a arrogância, a ignorância e a continência
Uma réplica a João Malaca Casteleiro e Telmo Verdelho.

Reação do investigador e intérprete de conferência Francisco Miguel Valada (in Público, 14/06/2017) às críticas que João Malaca Casteleiro e Telmo Verdelho, membros efetivos da Academia das Ciências de Lisboa, dirigiram à petição Cidadãos contra o Acordo Ortográfico, em texto publicado no Ciberdúvidas em 4/06/2017.

Palavras inventadas pelo Acordo Ortográfico de 1990

Texto publicado no jornal Público em 5/4/2017 da autoria do jurista Ivo Miguel Barroso, segundo o qual o Acordo Ortográfico de 1990 inventa palavras – referindo-se  às  que que antes da atual reforma se escreviam com c e p não proferido (ou mudo, isto é, sem a correspondente realização fonética), conforme a enumeração que delas já fazia o Acordo Ortográfico de 1945, na Base VI.

[Cf. N.E.  no fim da transcrição do attigo.]

Um Acordo como deve ser

«A nossa História foi aquela que foi, e a "defesa da unidade essencial da língua portuguesa" é hoje tagarelice ideológica, nunca tendo sido (e, repito, ainda bem) um empenho político. Sim, Portugal nunca foi linguisticamente imperialista. Uma parvoíce? Um golpe de sabedoria? É tarde para nos preocuparmos com respostas. A "desagregação da língua portuguesa, que cada Acordo disse querer estancar, é de há muito irreversível.»

Considerações feitas pelo escritor e linguista Fernando Venâncio na comunicação que apresentou no Encontro de Profissionais da Escrita (sobre a adoção do Acordo Ortográfico em Portugal) – com a gravação vídeo aqui e aqui –, realizado na Academia das Ciências de Lisboa, no dia 9 de Março de 2017.

[Texto disponível, na íntegra, no Pórtico da Língua Portuguesa.]

Petição <i>Cidadãos contra o " class="img-adjust">

Petição Cidadãos contra o "Acordo Ortográfico" de 1990, posta em linha em 23/1/2017 por um movimento que reclama a desvinculação de Portugal desta norma ortográfica, oficialmente em vigor no país desde 13 de maio de 2009. O texto na íntegra encontra-se acessível aqui.

 

Acordemos, para desacordar de vez

Perante o anúncio dos aperfeiçoamentos que a Academia das Ciências de Lisboa tenciona introduzir na aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 (AO) em Portugal, o jornalista Nuno Pacheco exorta a «[q]ue volte tudo à mesa, para que, "remendando" o AO ou deitando-o fora, não haja mais escolhas impensadas, baseadas em panaceias há muito desmentidas». Texto publicado no jornal Público de 19/1/2017 (o autor não segue o AO).