Que terá esta ortografia, ainda em vigor, de tão dogmaticamente divino que não pode ser alterada?
É estranho tanto apego, até porque nenhum, das muitas centenas de escritores que publicaram as suas obras durante séculos, até 1945 (nem Gil Vicente, nem Camões, nem Vieira, nem Camilo, nem Eça, nem Pessoa...), escreveu nesta «intangível» ortografia que, aliás, sucedeu a outras, e teve uma guerrilha semelhante à de 1990. Além disso, a de 1990 já foi ratificada e decretada pelo presidente d...