Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.
Imperfeições e dúvidas na b), do  ponto 1 <br>da Base IV do AO90
Aperfeiçoamentos necessários na sua aplicação

Texto que o consultor D'Silvas Filho divulgou na sua página pessoal e em versão publicada no Pórtico da Língua.

Obs.: Para uma melhor contextualização, consultar igualmente os pareceres que a académica e coordenadora da nova edição do dicionário da Academia das Ciências de Lisboa (ACL), Ana Salgado, disponibiliza no Pórtico da Língua, definindo os ajustamentos anunciados em 23/11/2016 pela própria ACL:

Sobre ântero-, ínfero-, íntero, látero-, póstero-, súpero- (7/12/2016);

Sobre o emprego do hífen (1) (13/12/2016);

O prefixo re- (19/12/2016);

Sobre a acentuação gráfica (6/1/2017).

Sem pés para andar

«Sendo uma convenção internacional, o AO só poderia ser modificado por acordo entre os governos dos países que o ratificaram», escreve neste apontamento o constitucionalista português Vital Moreira, em referência às proposta de alteração anunciadas pela Academia das Ciências de Lisboa, primeiro em notícia aqui reproduzida, e depois nas declarações prestadas pelo respetivo presidente, Artur Anselmo, em entrevista ao jornal “Público” de 12/12 p.p.

«Nós consideramos que o normal<br> é o respeito pelas ortografias nacionais»

Entrevista do presidente da Academia das Ciências de Lisboa, Artur Anselmo, ao jornal "Público" de 12/12/2016, a propósito do anunciado documento "Subsídios para o Aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico". Ver, ainda a segunda parte desta entrevista, «Dizer que o Brasil cedeu alguma coisa é uma hipocrisia total»

«Dizer que o Brasil cedeu alguma coisa<br> é de uma hipocrisia total»

Segunda parte da entrevista do presidente da Academia das Ciências de Lisboa, Artur Anselmo, ao jornal "Público" de 12/12/2013 – ver «Para nós, o normal é o respeito pelas ortografias nacionais» –, para quem «o respeito pelas normas de cada país é essencial para um bom entendimento em matéria ortográfica: um mesmo sistema, o da Língua Portuguesa, e várias normas, consoante os países a que digam respeito.» Por isso, na sua opinião, o Acordo Ortográfico não tem sentido.

Contributos para um aperfeiçoamento do AO90

Texto do autor, publicado na sua página pessoal, a propósito dos anunciados contributos em estudo por parte da Academia das Ciências de Lisboa para o «aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico de 1990», no contexto dos trabalhos, igualmente em curso para a 2.ª edição do seu Dicionário do Português Contemporâneo.

Alterações ao Acordo Ortográfico <br> e um novo dicionário propõe a Academia das Ciências de Lisboa

Notícia do semanário Expresso de 1/12/2016 sobre as propostas anunciadas pela Academia das Ciências de Lisboa de alteração de algumas novas mais controversa estipuladas no texto-base do Acordo Ortográfico de 1990, em vigor em Portugal desde  – nomeadamente quanto às consoantes mudas. Título original: "Academia das Ciências de Lisboa quer fazer alterações ao Acordo Ortográfico  na ótica (o na óptica?) de um novo Dicionário".

Academia das Ciências de Lisboa  prepara novo dicionário e estudo «para aperfeiçoamento do AO 1990»

Comunicado que a Academia das Ciências de Lisboa (ACL), em 23/11/2016, anunciando a elaboração da 2.ª edição do seu Dicionário da Língua Portuguesa Contemporâneo, e estar «empenhada no aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico de 1990», com  «um estudo que visa aperfeiçoar o novo Acordo Ortográfico e estabelecer novos critérios orientadores mais uniformes». Ver também documento Subsídios para um Aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de Ana Salgado, lexicógrafa, membro da secção de Filologia e Linguística da Classe de Letras da ACL e coordenadora do seu novo dicionário.

Para um vocabulário conforme o português europeu

Neste novo contributo de D'Silvas Filho,para o debate da nova ortografia, o autor de Prontuário Universal – Erros Corrigidos de Português e também consultor do Ciberdúvidas apresenta um conjunto de regras para a escolha de vocábulos «defender o português europeu, tão maltratado nos atuais vocabulários portugueses», sugerir  «aperfeiçoamentos no AO90, mas sem o recusar liminarmente» e «esclarecer devidamente os seus pontos dúbios». Anteriores contributos do autor  sobre este tema: aqui e aqui

As entradas que são referidas no texto a seguir estão em processo de atualização, encontrando-se disponíveis no sítio eletrónico do autor.

As palavras e os (f)actos

O jornalista e escritor Viriato Teles critica o Acordo Ortográfico, contestando o propósito de unificação linguística que lhe está associado: «[...] querer “unificar” a língua através da ortografia, abastardando a etimologia e impondo umas absurdas e inexplicáveis “facultatividades”, é um disparate incomensurável e só pode resultar no inverso do que pretende.» Texto transcrito da edição de 30/09/2016 do jornal Público.

Escrita irritada pode ser delicada

«(...) O [Acordo Ortográfico] veio facilitar a comunicação em língua portuguesa a nível internacional e mundial, mas a nível local veio prejudicar muitos cidadãos cuja subsistência está relacionada com a manutenção da imobilidade da ortografia em que nasceram, principalmente escritores, editores e críticos literários» – escreve-se neste artigo transcrito do jornal Público do dia 14/08/2016, em opinião divergente de uma anterior publicada no mesmo jornal, intitulada “O injustificável acordo orto(?)gráfico”.