Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.
A escola e a cidadania
Da história da palavra cidadania à sua importância na educação

«(...) [A] cidadania é, como a norma linguística, uma ferramenta de mobilidade social, que deve ser fornecida pela escola aos estudantes, pois nem todos a elas têm acesso em casa», sustenta a linguista Margarita Correia a propósito da polémica desencadeada em Portugal à volta da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento do currículo escolar não universitário.

Um artigo publicado em 19 de setembro de 2020 no Diário de Notícias que aqui se disponibiliza com a devida vénia.

Os <i>rankings</i> do nosso descontentamento
A pior forma de terminar o ano letivo

«Muitos falaram da mudança irreversível na escola. E qual podia ser a pior forma de terminar este ano, travando mudança e descentrando do que interessa? Com os rankings

Considerações de João Costa, secretário de Estado Adjunto e da Educação, feitas num artigo incluído em 27 de junho de 2020 no jornal Público, numa crítica aos rankings escolares e, em particular, à (falta de) oportunidade da sua divulgação em Portugal, no contexto pandémico.

<i>Rankings</i> (desconfinados)
Para quando estudar o que funciona?

«O discurso público sobre equidade educativa em Portugal está focado na justificação do insucesso e pouco curioso com o que se passa onde há sucesso» – sustenta Rodrigo Queiroz e Melo, diretor-executivo da Associação dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AAEEP), tecendo críticas à divulgação do ranking escolar definido pelos resultados dos exames finais de 2019. Texto incluído na edição de 27 de junho de 2020 do jornal Público.

Em defesa dos <i>rankings</i> das escolas
Para subtrair as escolas a uma espécie de condenação natural

Editorial da edição de 27 de junho de 2020 do Público e da autoria do diretor deste jornal, Manuel Carvalho, a propósito (e em apoio) da divulgação em Portugal das listas ordenadas (rankings)  das escolas pelos resultados dos exames (provas realizadas em 2019).

Mantém-se a ortografia de 1945 do original.

Se desprezarmos a Memória, bastará uma acendalha e o fogo será devastador
O imperativo de não esquecer a 2.ª Guerra Mundial e o Holocausto

Um texto da professora Maria do Carmo Vieira, que tece críticas às alterações curriculares do sistema de ensino em Portugal que têm, na sua opinião, levado a afastar os jovens do contacto com as memórias e as lições da 2.ª Guerra Mundial e do Holocausto.

Na imagem, aspeto atual da entrada do antigo campo de concentração (campo I) de Auschwitz, na qual se pode ler em alemão o lema Arbeit macht frei, ou seja, «o trabalho liberta» (fonte: Unsplash).

 

Juízo final

«(...) Os métodos de classificação [dos exames dos 9.º e 12.º anos, em Portugal] – que este ano tiveram a lamentável novidade de uma supervisão online, geradora, a meu ver, de um distanciamento maior entre classificadores e de um efeito de obediência muito musculado – são distintos entre docentes, ainda que se tente criar a sensação de que, perante cenários ou exemplos de resposta, descritores de níveis de desempenho e uma mesma resposta de um aluno, a pontuação atribuída por um número invariável de docentes possa ser infalivelmente a mesma. Não é. Em Português não é, nem pode ser. (...)»

[António Jacinto Pascoal, "Público", 31/08/2016]

Uma reflexão sobre o acto de ensinar

«(...) Com a enxurrada de questões inócuas de gramática e exercícios de audição que infantilizam e tornam artificial o próprio acto de ouvir (não percebem que os adolescentes acham ridículo semelhantes práticas de ensino?), e de escrever, este tipo de provas fere de morte o ensino do português (...)», escrevo autor neste artigo-reflexão sobre os resultados das provas de aferição de Português para 8.º ano de escolaridade, em Portugal.

[in de 10 de agosto de 2016, com o título "Provas de aferição: para uma reflexão sobre o acto de ensinar".]