O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Nelson Rodrigues e Jorge Luis Borges
Dois mestres do adjetivo
Por André Chermont de Lima

Numa aproximação improvável, André de Lima realça a semelhança na atitude perante o valor do adjetivo patente na escrita de Nelson Rodrigues (escritor e jornalista brasileiro) e de Jorge Luís Borges (escritor e poeta argentino).  

Nos santos populares (en)cante com poesia popular
As origens das quadras a Santo António, São João e São Pedro

As festas dos chamados Santos Populares têm funda tradição nos países de língua portuguesa. Aida Alves, diretora da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, dá conta das origens da poesia popular alusiva a estes festejos num apontamento publicado pelo Correio do Minho em 13/06/2019.

Na imagem, "Marcha Geral de S. João, 1966", incluída em "As marchas dos anos 60 [em Ílhavo]", in sítio eletrónico Ramalheira (consultado em 15/06/2019).

A despedida

Versos do poeta português António Correia de Oliveira (1879-1960), a propósito do amor e das maneiras de dizer adeus em português. Agradecemos à consulente Paula Cravo o ter-nos sugerido a disponibilização deste texto.

A graça que o mundo tem
José Eduardo Agualusa e Mia Couto: os seus (muitos) pontos em comum
«Muxima é a palavra que em quimbundo designa coração. E amigo, como se diz? Que palavras dizem a amizade de José Eduardo Agualusa e Mia Couto? Alguns pontos de uma genética comum: livros, identidade, a vida secreta das plantas, as cores que temos e que uma menina de quatro anos vê e um adulto não vê. Mas esta é a maneira poética de ler as suas vidas. Falta a guerra, as guerras, a procura de respostas, o empenhamento cívico e político. A felicidade que floresceu na infância apesar do horror.»
 
Entrevista aos escritores José Eduardo Agualusa e Mia Couto, publicada no jornal português Público do dia 8 de junho de 2014 e disponível, também, no blogue da autora. Respeitou-se a norma ortográfica de 1945, seguida no original. Fotos de Miguel Manso.

«Falámos do seu bem-amado Sporting, do amado póquer, de jornalismos moribundos, de crónicas mal amanhadas, da língua portuguesa assassinada, de amigos comuns com mau feitio e coração grande, e de supostos amigos que agora o incensavam, Prémio Camões na biografia.» Crónica em homenagem ao  jornalista, cronista, escritor (Prémio Camões 2011), poeta, dramaturgo português Manuel António Pina (18 de novembro de 1943, Porto-19 de outubro de 2012).