O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Eles não

Nos usos do português coloquial em Angola aponta-se nesta crónica do autor no semanário “Nova Gazeta” a deficiente conjugação do verbo corrigir – e logo por quem (e onde) menos se esperaria...

 

 

Essa é uma discussão que vem de muito longe. Agora até que melhorou um bocadinho, porque na década de 1990, a situação era pior. Os alunos ficavam amontoados, como que se de mercadoria se tratasse. Salas abarrotadíssimas, sem carteiras, sem quadros em condições e sem outros meios de ensino.

Aulas muito

Na derivação de palavras, podem surgir variantes inesperadas, como é o caso da forma "vantagioso", usada incorretamente em lugar de vantajoso. É este o tópico gramatical de mais uma crónica que Edno Pimentel dedica aos usos do português de Angola.

 

 

A ideia não é tirar vantagem sobre outrem. Sempre que escrevo as aulas do professor Ferrão, como já um dia contei neste mesmo espaço, faço de forma a não ferir quem quer que seja.

«Assim ele não

 O mau emprego do verbo gostar sem preposição antes de um substantivo ou de um infinitivo abordado nesta crónica do autor à volta dos usos do português em Angola.

 

 

«Já pressionou o “asterísTIco”»?

Um problema do telemóvel rapidamente solucionado logo que ficou claro que tecla era aquela que faltava pressionar. Crónica do autor publicado no semanário luandense Nova Gazeta, do dia 17 de julho de 2014, à volta dos usos do português em Angola.

 

«Já não vou

A regência do verbo assistir à volta da eliminação da seleção espanhola da Copa Brasil, nesta crónica do autor no semanário angolano "Nova Gazeta", de 3 de julho de 2014.

 

 

«O treinador não teve culpa. Tratou-se de um trabalho de equipa, em que cada um devia fazer a sua parte», defendia um jovem que parecia mais espanhol que os próprios jogadores da ‘La furia roja’, durante uma sentada nostálgica no quintal [em Luanda] da Tcha Kati, na ‘Terra Vermelha’.

«Foi mera

A  dupla coincidência de duas alunas apanhadas com as provas copiadas uma da outra e na confusão com a palavra "consciência" – em mais uma crónica do autor, à volta dos usos do português em Angola. In semanário "Nova Gazeta", de 27/06/2014.

 

 

Não é possível que duas pessoas escrevam, num texto de tema livre, exactamente da mesma maneira, com as mesmas vírgulas, acentos e, como se não fosse suficiente, com os mesmos erros ortográficos.

«Não houve batota contra os

A propósito do(s) gentílico(s) da Croácia, nesta crónica  do autor publicada no semanário angolano Nova Gazeta, de Luanda, do dia 19 de junho de 2014, assistindo ao jogo com Brasil, que inaugurou o Campeonato Mundial de Futebol de 2014.

 

«Sempre que

A confusão, também no português coloquial em Angola, das formas verbais dos verbos vir e ver – em mais uma crónica do autor publicada no semanário “Nova Gazeta”, de 29/05/2014.

 

 

É para lá que muitos [em Luanda] se deslocam aos fins-de-semana para se divertir. As criancinhas mal podem esperar que sexta-feira se aproxime para então deliciarem-se com as belíssimas natas, os deliciosos batidos de leite (mais conhecido por ‘milkshake’), ou o favorito de todas as criancinhas: o hambúrguer da Bob’s.

«A gente

À volta da silepse menos bem usada no português (mais) coloquial de Angola, nesta crónica do autor, publicada no semanário "Nova Gazeta" do dia 15 de maio de 2014.

 

 

«Aprendi a contar até dez, apesar de só ter nove dedos, que é para não cometer erros. Um erro em qualquer outro Governo é mais um erro. No nosso, não pode acontecer», disse Lula da Silva enquanto Presidente do Brasil.

Isso é mesmo português?*

Os usos do português de Angola encharcados também de termos e palavras inglesas (mas também francesas) abordados nesta crónica do autor, na sua coluna, "Professor Ferrão" (in semanário "Nova Gazeta", de 1 de maio de 2014).

 

 

O mais intrigante, ou engraçado, é que nenhum dos rapazes chegou a ir a um centro de línguas para aprender inglês ou francês, mas impressiona a forma como falam e o excesso de palavras inglesas que têm no seu vocabulário.