Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
RTP não erra já
Imprecisões da oralidade televisiva

Dois descuidos televisivos.

Cavaco Silva, ex-primeiro-ministro de Portugal, acaba de lançar um livro sobre a moeda única da União Europeia. Euro chamar-se-á ela. E o professor de Finanças, de tão rigoroso nos números que (diz) desaconselham de todo a regionalização no rectângulo lusitano, esqueceu-se dos cuidados indispensáveis para com a sua própria língua.
   Por exemplo, ao dizer -- como disse numa entrevista à TSF -- "déficite", quando o aportuguesamento de deficit é há muitos anos dé...

Tanto quanto os debates à volta das eleições do Benfica , só mesmo os disparates que, por via delas, se têm ouvido na rádio e na televisão portuguesa. Nesta última semana, e só para exemplo, fica aqui o registo do que mais arranhou os ouvidos de qualquer lusófono.
   Na RTP, António Sala, director de programas da Rádio Renascença e apresentador de TV (com responsabilidades acrescidas), parecia um analfabeto no "Domingo Desportivo": "houveram" para aqui e "houveram" para...

A Feira de Frankfurt – ou Francoforte, como prefere dizer, bem à portuguesa, o enviado da RTP, Pedro Oliveira – tem como tema central, este ano, Portugal e a sua literatura. Tema mais que central, por isso, nestes dias da imprensa portuguesa. Caso da Antena 1, que lhe tem dedicado cobertura diária no seu Programa da Manhã.
   Pena só que, imediatamente antes ou depois, o português passe a língua de segunda ordem no principal canal da estatal RDP. Em duas rubricas dedicadas ao ...

Os escritores de língua portuguesa podem, mais uma vez, queixar-se do esquecimento da Academia Sueca, na atribuição do Prémio Nobel da literatura. Jorge Amado, José Saramago, João Cabral de Melo Neto, António Lobo Antunes – para só referir os mais citados, invariavelmente, na habitual bolsa das apostas dos noticiários – foram desta vez preteridos pelo italiano Dario Fo. Frustração deles e de todos os lusófonos seus leitores que, ainda por cima, voltaram a ouvir mal pronunciado o nome do inven...

Os acordos da discórdia
Um recorrente tropeção de pronúncia

Sobre a recomendada prolação do plural de acordo.

Descuidos...indesculpáveis
Na SIC e na RDP

Bagão /Félis/ e não Bagão Félicsa primeira-ministra e não a primeiro-ministra.

Um acento comprometedor
E logo nos livros de ponto de docentes...

Um lapso na grafia de rubrica dos professores portugueses...

O verbo haver de novo atropelado
Erro maior num livro oficial publicado na Madeira

Num livro que publicou na Madeira, o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, considera-se «uma personalidade fundamental da história recente da ilha da Madeira, uma vez que se encontra à frente dos seus destinos à quase 20 anos»....

O Instituto Superior de Novas Profissões, escola pioneira de algumas disciplinas em Portugal, não está muito atento aos seus próprios impressos. Assim, no documento com que costuma comprovar a comparência a exames dos estudantes-trabalhadores, lê-se:
   «...Passo a presente declaração que assino e autêntico
   Que o dono de uma pensão residencial confunda na escrita – e só na escrita! – o adjectivo «residêncial» com o substantivo residênc...