Pelourinho Expo 1 Maria José Nogueira Pinto, líder parlamentar do PP, e Jorge Lacão, líder parlamentar do PS, no Telejornal da RTP1 de 21 de Janeiro, pronunciaram: ecspô 98. Marcelo Rebelo de Sousa repetiu o mesmo erro na TVI, no dia seguinte. Devem dizer: êispo (este o pronuncia-se como o o final de «livro» e «milho»). João Carreira Bom , José Mário Costa · 22 de janeiro de 1997 · 2K
Pelourinho // Revisão de texto Muda o disco e toca o mesmo «A propósito da entrevista a Camané publicada no suplemento "Ípsilon" de dia 27/04 e conduzida por João Bonifácio, gostaria de dizer o seguinte: Numa entrevista profissional, não basta parecer, há que ser. O Sr. João Bonifácio aparenta uma grande admiração por Jacques Brel, nomeadamente pela música "Ne Me Quitte Pas". Rui Araújo · 0 de de · 4K
Pelourinho Não se agradece a uma decisão, mas a alguém «O meu sentimento, como é natural, é de um grande reconhecimento e de agradecimento à decisão que o senhor Presidente da República tomou em querer-me agraciar.» 1 Nesta frase há dois aspectos a considerar: primeiro, não se agradece a uma decisão, agradece-se a alguém; segundo, o pronome se deverá estar ligado ao verbo ao qual diz respeito (agraciar), e não ao auxiliar (querer). Maria Regina Rocha · 0 de de · 2K
Pelourinho Não é «“desde” a Alemanha», é «da Alemanha» Outra construção incorrecta muito ouvida agora também por causa da cobertura noticiosa do Campeonato [Copa] do Mundo de Futebol, esta um castelhanismo puro, é a troca da preposição de pela preposição desde em situações relacionadas com determinado lugar onde se está, circunstancialmente. Tipo: «Estamos a transmitir (ou a emitir, ou a falar, etc.) desde a Alemanha.» Não é «“desde” a Alemanha», é «da Alemanha».Cf. Disparatado desde + Desde José Mário Costa, Maria Regina Rocha · 0 de de · 3K
Pelourinho A patusca invenção das «dezenas de "milhar"» Além da Serenella Andrade, o que há de estranho na extracção da lotaria? Resposta: a patusca invenção das "dezenas de milhar", apensa a uma das redomas do sorteio. Apesar de a ninguém lembrar dizer "dúzias de ovo" ou "centenas de ano", a coisa anda por todo o lado: em acórdãos de tribunais, documentos de universidades, discursos presidenciais, entradas da Wikipedia, etc. E neste «etc.» até cabem blogues por norma bem-falantes. Ele há epidemias bem esquisitas. Luís Rainha · 0 de de · 3K
Pelourinho … e distinguir de «À primeira vista é difícil de distinguir o anúncio do Pingo Doce com o DVD dos Gato Fedorento»1 A frase deveria ter sido assim construída: «À primeira vista é difícil... Maria Regina Rocha · 0 de de · 4K
Pelourinho "Eispu"?! A Êispu 98 está a ser um êxito: os políticos e os jornalistas da televisão portuguesa gostam tanto dela, que já encontraram formas personalizadas de lhe pronunciar a abreviatura. Cada um tem a dele! No jornal das 22 horas da TV2, na quinta-feira, a jornalista Isabel Silva Costa abriu bem o «concurso», com Êis... mas concluiu-o mal, com pò. A ... João Carreira Bom , José Mário Costa · 0 de de · 2K
Pelourinho "Desde" Carnaxide Com a ênfase própria da SIC, o «narrador» anunciou que o canal do dr. Balsemão estava a transmitir o Barcelona-Real Madrid «desde» o Camp Nou, na capital da Catalunha. Assim utilizada, a preposição «desde» é um castelhanismo dispensável, mas muito apreciado pelos profissionais da rádio e televisão. Fere o ouvido. Sobretudo quando «nós», «narradores», estamos a fazer os comentários em Carnaxide. João Carreira Bom · 0 de de · 3K
Pelourinho Despoletar No Telejornal da RTP1 de 25 de Janeiro, o redactor de serviço utilizou o verbo despoletar para dizer precisamente o contrário do que pretendia. Despoletar um escândalo (na circunstância, os casos de pedofilia na Madeira) significa desactivá-lo, anulá-lo. Espoleta é o disparado... João Carreira Bom , José Mário Costa · 0 de de · 4K