Pelourinho "Confusión de confusiones"... desfolhadíssima «... e vou, veraneando, preguiçosamente desfolhando o calendário da contagem dos dias da partida.» O calendário, coitado, com as folhas arrancadas – imagina-se que uma a uma, na lassidão atrás descrita –, deve ter ficado imprestável para qualquer outra utilidade. José Mário Costa · 21 de agosto de 2014 · 5K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um erro à discrição «Mas tal, além de nos obrigar a comer só tomate epouco mais, embora com o benefício de o vinho ser àdescrição, parece-me pouco realista e não convence asaltas esferas que nos governam». Expresso, Revista, 2 de agosto de 2014, p. 74. Paulo J. S. Barata · 21 de agosto de 2014 · 4K
Pelourinho Errar também será "humanitário"? «Em Portugal e em Angola, os jornalistas confundem [humano] com [humanitário]. Persistentemente. Tanto persistem que acabarão por vencer. Haverá um dia em que veremos à solta a "raça humanitária", a "espécie humanitária", o "ser humanitário".» Wilton Fonseca · 15 de agosto de 2014 · 5K
Pelourinho "Amarei-te"... nunca! Eu te amarei, quando muito na norma brasileira. Ou seja: com a colocação do pronome antes do verbo (próclise). Tratando-se de uma revista portuguesa, será, sempre, eu amar-te-ei [futuro do indicativo na forma reflexa do verbo amar, com o pronome pessoal intercalado entre elementos do próprio verbo (mesóclise), com hífen.] Amarei-te... nunca a Sra. Obama diria alguma vez ao senhor seu marido. Falando em português (escorreito), é claro. José Mário Costa · 7 de agosto de 2014 · 19K
Pelourinho Uma desmarcação mal demarcada «Claro que eu, aqui [na Madeira], não subscrevo a política da República. E procureipassar a mensagem da minha desmarcação, e mesmo oposição, a essa política». Expresso, Primeiro Caderno, entrevista a Alberto João Jardim, 25 de julho de 2014, p. 10. Paulo J. S. Barata · 5 de agosto de 2014 · 6K
Pelourinho Um estrato (muito) mal extraído «Este foi um dos produtos […] que também permitiu criar a Red Eye, cervejaapresentada como remédio para a ressaca, e cujo segredo é um estrato detomate criado em Portugal» Expresso, Economia, 18 de julho de 2014, p. 14. O estrato de tomate referido na transcrição é na verdade extrato. Paulo J. S. Barata · 31 de julho de 2014 · 6K
Pelourinho O "ou" ou o "e"? Três exemplos da confusão no emprego de duas conjunções coordenativas de sentido distinto, colhidos em jornais portugueses. Crónica do autor publicada no jornal "i" de 31 de julho de 2014. Para alguns jornalistas é um problema escolher entre um “e” e um “ou”, as inesquecíveis conjunções aditivas e alternativas que surgiam nas primeiras páginas das gramáticas básicas. Wilton Fonseca · 31 de julho de 2014 · 10K
Pelourinho Um erro (facilmente) evitável É por estas e por outras – a confusão entre ter a ver (= «ter relação com»/«dizer respeito a») e ter a haver (= «ter a receber») – que vale mais preferir-se o vernáculo ter que ver. Evitava-se o erro1. E tratando-se ainda por cima de uma televisão de serviço público a veiculá-lo... 1 Ainda por cima, um erro duplo aquele anómalo ter haver. José Mário Costa · 29 de julho de 2014 · 3K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um casual nada fortuito «A partir daí, o almoço desenrolou-se [de forma] bastante casual» Jorge Lavos da Costa, SIC Notícias, 21 de julho de 2014, 1m27. Paulo J. S. Barata · 28 de julho de 2014 · 5K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público "Sensurada", ela?!... Crónica do autor publicada no jornal i a propósito da abundância de notícias sobre situações caricatas na comunicação social portuguesa. Neste caso, envolvendo ainda um comentário com vários erros ortográficos de uma deputada portuguesa no Facebook – o que originou uma chuva de reações críticas nas redes sociais (e, posteriormente, retratação da visada). Wilton Fonseca · 25 de julho de 2014 · 5K