Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.

Títulos iguais não significa que os documentos  em causa  sejam sinónimos, como se recorda neste texto do jornalista Wilton Fonseca, na sua coluna no diário i, de 14 de fevereiro de 2013.

Através do Decreto-Lei n.º 266-F/2012, foi criado um novo organismo oficial em Portugal, no Ministério da Educação e Ciência (MEC): a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, que, entre outras, sucede nas atribuições às antigas Direções-Regionais da Educação. Esse organismo recebeu a sigla DGEstE.

Mais do que «um problema de tradução», um caso que «é muito mais um problema de saúde pública.» Na língua portuguesa, e não só… Texto publicado no jornal "i" de 21/01/2013.

 

Se um produto é destinado ao mercado português, a sua rotulagem deve ser feita em língua portuguesa. Há legislação sobre o assunto, trata-se de um direito básico do consumidor nacional.

O bufete dos advogados

Deambulando pela programação televisiva disponibilizada pela Zon, dei com esta sinopse da série A Firma, que passa no AXN:

«Mitch McDeere, um jovem e brilhante advogado recém saído da faculdade de Harvard vê-se seduzido pelas promessas de um prestigioso bufete de advogados de Memphis. No entanto, passado pouco tempo de entrar, começa a suspeitar que algo estranho passa na tão ilustre firma» (A Firma, T. 1, Ep. 11).

Como do uso indevido do verbo saber, em certas declarações públicas, resultam em meras declarações de suspeições, de boatos e de pura intriga – nesta crónica do jornalista Wilton Fonseca, publicada no diário português i de 24 de dezembro de 2012.

 

Saber é como ser, tem significado pleno. «Eu sou» ou «eu sei» não requerem complementos nem deixam lugar a dúvidas. Mas há figuras públicas e jornalistas que não querem que assim seja.

Porquê

No final do jogo entre o Marítimo e o Sporting da Taça da Liga, ocorrido no dia 18 de dezembro de 2012, um dos comentadores da TVI dizia qualquer coisa como (cito de memória) «acompanhe o rescaldo do jogo já a seguir na TVI24». Ao ligar-me ao canal, referia o inserçor de caracteres da Zon:

«Taça da Liga – Pós Match. Com especiais Pós Match, para acompanhar o tempo que sucede a entrada em campo das equipas os debates, a analise e os resumos»?!

Vai-se mantendo e ocorre a espaços na comunicação social escrita a confusão entre mantém (3.ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo manter) e mantêm (3.ª pessoa do plural do mesmo tempo, modo e verbo). Numa notícia recente sobre as reformas dos funcionários públicos pode ler-se:

«[…] mas os funcionários que peçam a reforma até ao final do ano mantém as regras actualmente em vigor (63,5 anos de idade e a antiga fórmula de cálculo)» (Público, 7 de dezembro de 2012, p. 28).

Responder, acorrer, aconselhar e, principalmente, assistir o «vencedor do festival de asneiras» aqui apontadas, neste texto crítico à volta do mau uso de regência verbais na televisão portuguesa. No jornal "i" de 17/12/2012.

Num texto intitulado Para onde vais, Europa?, da autoria de José Rodrigues Branco, publicado na revista Share (dezembro de 2012, p. 24), pode ler-se: 

«Não será evidente que os países poderosos lucrarão em função da subserviência dos países que agora são colocados em cheque

«[…] escrever bem é saber cortar palavras, é saber reescrever textos, é ser breve. Ser contido nas palavras não implica ser simples ou superficial, mas antes saber utilizar as palavras certas e em poucas linhas transmitir a dimensão de um acontecimento.», como se aponta neste texto publicado no jornal i,  do dia 26 de novembro de 2012, que a seguir se transcreve na íntegra, com os devidos agradecimentos ao autor e ao diário português.