Baptista-Bastos - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Baptista-Bastos
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Baptista-Bastos (1934-2017), jornalista e escritor português, era considerado um dos maiores prosadores contemporâneos do país. Trabalhou em O Século, onde começou o seu percurso profissional, O Século Ilustrado, República, Europeu, O Diário; no vespertino Diário Popular, marcou, durante vinte e três anos (1965-1988), o jornalismo da época «com um estilo inconfundível» (Adelino Gomes). Participou também em programas de televisão: na RTP, assinou textos de documentários para Fernando Lopes (Cidade das Sete Colinas, Os Namorados de Lisboa, Este Século em que Vivemos); na SIC, teve o programa Conversas Secretas. Na rádio, foi cronista na TSF, Antena Um e Rádio Comercial. Traduzido em várias línguas, é autor de uma obra donde sobressaem: O Cinema na Polémica do Tempo (1959), O Filme e o Realismo (1962), no ensaio; e, na ficção, O Secreto Adeus (1963), O Passo da Serpente (1965), O Cão Velho a Tinta da China (1974), Viagem de um pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura (1981), A Colina de Cristal (1987) – Prémio Pen Clube e Prémio Cidade de Lisboa –, Um Homem Parado no Inverno (1991), O Cavalo a Tinta da China (1995), e No Interior da Tua Ausência (2002). Vencedor do Prémio de Crónica João Carreira Bom, relativo ao ano de 2005. Dele foi a autoria da famosa frase «Onde é que você estava no 25 de Abril?», mote das entrevistas que conduziu no programa Conversas Secretas, entre 1996 e 1998, no canal de televisão SIC.

 
Textos publicados pelo autor

Meus Amigos:

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(...)  O meu amigo Vital Moreira escreveu, para o"Público", uma estranha crónica [disponível aqui, também], na qual, com mão e ironia por igualpesadas, troça do sotaque lisboeta, a que chama inapropriadamente"lisboetês", no que seria, porventura, "lisboês." O Vital sabe que osregistos fonológicos ou fonéticos obedecem à natureza constitutiva decada território idiomático. Qual a razão do dislate intempestivo? "Aminha pátria é a minha líng...