DÚVIDAS

CIBERDÚVIDAS

Textos publicados pela autora

Consultório

O pronome consigo (português de Portugal)

Pergunta: Sou frequentemente corrigido desde que decidi – de acordo com o plasmado no livro de português adoptado para o 7.º ano de escolaridade – utilizar o pronome obliquo tónico com preposição consigo na presença dos pronomes pessoais você/ele/vocês/eles. Gostaria de saber se nas frases que se seguem o uso do pronome em causa está correcto: 1. Você viu o Agnelo, o meu filho mais novo? Eu presumi que ele estivesse...

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O verbo entreter + oração subordinada

Pergunta: Na frase «Entretinham-se a ver o jogral que tocava», há quantas orações e quais as suas respetivas classificações? Obrigado.Resposta: A frase apresentada é composta por três orações: (i) «Entretinham-se a1» - Oração subordinante (ii) «ver o jogral que tocava» - Oração subordinada substantiva completiva (iii) «que tocava» - Oração subordinada adjetiva relativa restritiva (esta oração é interna à anterior e tem como elemento subordinante o nome jogral).  Disponha sempre! 1....

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O relativo «quanta»

Pergunta: Reparei que algumas gramáticas omitem o pronome relativo (terminologia brasileira) quanta (Celso Cunha...) e outras não (Evanildo Bechara...). Investiguei em várias e verifiquei que todas elas evitavam o tema nos exemplos. Pela investigação no Google tornou-se-me claro que quanta existia como pronome relativo no português antigo, quer com função de adjetivo, quer com função de substantivo, mas não consegui concluir em relação ao português moderno. Quais das seguintes...

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O uso da expressão «... tão único» II

Pergunta: Sobre a gramaticalidade da expressão «tão único», encontrei uma resposta no Ciberdúvidas que considera a expressão um "disparate". Não me parece que esta interpretação se ajuste aos dias de hoje e à evolução do adjetivo no nosso idioma e não só: por exemplo, em inglês, tornaram-se comuns expressões como "so unique" (sobre a evolução da palavra em inglês). Se consultarmos os principais dicionários portugueses, vemos que o significado de único já não se resume ao valor absoluto....

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«O vento faz-se sentir»

Pergunta: Hoje em dia é muito frequente ouvir-se o «fazer-se sentir». O vento «faz-se sentir», o calor «faz-se sentir», a inflação «faz-se sentir», o estrondo que «se fez ouvir», etc. É correcto dizer desta forma? Coisas inanimadas «fazem-se sentir»? Ou só seres com vontade podem fazer-se sentir? Não seria mais correcto dizer: «o vento que se sente», «o calor que sinto», etc?Resposta: Ambas as possibilidades apresentadas estão corretas: «O vento faz-se sentir» e «O vento que se sente». O verbo fazer-se pode...
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