Eduardo Lourenço
Eduardo Lourenço (São Pedro de Rio Seco, 1923 – Lisboa, 2020). Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta e interventor cívico,várias vezes galardoado e distinguido foi um dos pensadores mais proeminentes e um dos vultos da cultura portuguesa dos últimos 70 anos. Entre 1953 e 1965, foi leitor de Cultura Portuguesa na Alemanha e em França. Começou como maître assistant na Universidade de Nice, até que se tornou jubilado pela mesma, em 1988. Em 1989, assumiu funções como conselheiro cultural junto da Embaixada Portuguesa em Roma e, desde 1999, ocupa o cargo de administrador da Fundação Calouste Gulbenkian. Ganhou o Prémio Pessoa em 2011 e, da sua vasta e diversificada obra – perto de meia centena – , destacam-se: Heterodoxia (1949); Fernando Pessoa Revisitado. Leitura Estruturante do Drama em Gente (1973); Tempo e Poesia (1974); Os Militares e o Poder (1975); O Fascismo nunca Existiu (1976); O Labirinto da Saudade – Psicanálise Mítica do Destino Português (1978); Poesia e Metafísica – Camões, Antero, Pessoa (1983); Ocasionais I, (1984 Lisboa); Fernando, Rei da Nossa Baviera (1986); Nós e a Europa ou as Duas Razões (1988); A Europa Desencantada – Para uma Mitologia Europeia (1994); O Canto do Signo Existência e Literatura (1957-1993); Nós Como Futuro (1997); O Esplendor do Caos (1998); A Nau de Ícaro seguido de Imagem e miragem da Lusofonia (1990); Tempo da Música, Música do Tempo (2012); Do Colonialismo como Nosso Impensado (2014); Sentido e Forma da Poesia Neo-realista e Outros Ensaios (O.C. Vol. II), 2014; Do Brasil, fascínio e miragem (2015); Crónicas quase marcianas (2016); Antero. Portugal como Tragédia (O.C. Vol. VII), 2019; Requiem para alguns vivos (O. C. Vol. VIII), 2020; e Pessoa revisitado: critica Pessoana I (O. C. Vol IX), 2020.
Cf. Eduardo Lourenço (1923 – 2020)