João Carreira Bom - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
João Carreira Bom
João Carreira Bom
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João Carreira Bom (1945 – 2002) foi um jornalista e cronista português que trabalhou nas redações de O Século agência ANOP, semanário Expresso e da revista Sábado. Em 1970  foi galardoado com o Prémio João Pereira Rosa de reportagem, em conjunto com outros colegas de  O Século, e em 1981 foi-lhe atribuída a menção especial do júri do Prémio "Cabannes", pela Agência France Presse à "Melhor Reportagem Internacional do Ano", de novo um trabalho com outros jornalistas, desta vez da ANOP. O Prémio Gazeta da Crónica, pelo Clube de Jornalistas chegaria em 1993. A partir de 16 de Novembro de 1997, passou a assinar uma crónica às sextas-feiras no Diário de Notícias,  a par da sua atividade empresarial na sua agência de comunicação e imagem que criou. Como contista publicou, em 1965, o livro Subgente. Fundador, com José Mário Costa, do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.

Cf. Jornalismo de luto + Morreu João Carreira BomNa morte de João Carreira Bom

 
Textos publicados pelo autor

     A Êispu 98 está a ser um êxito: os políticos e os jornalistas da televisão portuguesa gostam tanto dela, que já encontraram formas personalizadas de lhe pronunciar a abreviatura. Cada um tem a dele! No jornal das 22 horas da TV2, na quinta-feira, a jornalista Isabel Silva Costa abriu bem o «concurso», com Êis... mas concluiu-o mal, com . A ...

Com a ênfase própria da SIC, o «narrador» anunciou que o canal do dr. Balsemão estava a transmitir o Barcelona-Real Madrid «desde» o Camp Nou, na capital da Catalunha. Assim utilizada, a preposição «desde» é um castelhanismo dispensável, mas muito apreciado pelos profissionais da rádio e televisão. Fere o ouvido. Sobretudo quando «nós», «narradores», estamos a fazer os comentários em Carnaxide.

Despoletar

No Telejornal da RTP1 de 25 de Janeiro, o redactor de serviço utilizou o verbo despoletar para dizer precisamente o contrário do que pretendia. Despoletar um escândalo (na circunstância, os casos de pedofilia na Madeira) significa desactivá-lo, anulá-lo. Espoleta é o disparado...