João Paulo Guerra (1942 — 2024)
Jornalista português (1942 — 2024), com início profissional no Serviço de Noticiários do antigo Rádio Clube Português. Correspondente da Rádio Nacional de Angola, cofundador da Telefonia de Lisboa e repórter e editor da TSF, também escreveu no suplemento A Mosca*, do Diário de Lisboa, e em A Memória do Elefante. Foi redator de O Diário, colaborador permanente do Público e de O Jornal, e ainda editor e redator principal do Diário Económico. Autor, entre outras obras, de Memórias das Guerras Coloniais, Savimbi – Vida e Morte, Diz que é uma espécie de democracia e Descolonização Portuguesa – O regresso das caravelas e do livro de ficção Romance de uma conspiração. Guionista televisivo (e.g., no documentário "), coube-lhe ainda a adaptação para teatro do romance Clarabóia, de José Saramago, em cena n' A Barraca, em 2015. Foi provedor do Ouvinte da rádio pública portuguesa de 2017 a 2021. Sobre o 25 de Abril de 1974 e o fim da guerra colonial. Cf. 10 entrevistas realizadas por João Paulo Guerra, de 1992 a 1994 + Diz que é uma espécie de currículo
* A ele se deve a expressão nacional-cançonetismo, que cunhou pela primeira vez em 1966 na rubrica “POPularucho” do suplemento A Mosca do Diário de Lisboa, numa sátira acutilante ao estilo musical dominante à época em Portugal, e em contraponto com a qualidade dos cantautores de intervenção, emergentes antes do 25 de Abril de 1974, como José Afonso, José Mário Branco e Sérgio Godinho, entre outros, que mal passavam então pelo crivo da censura do salazarismo.
Cf. João Paulo Guerra (1942-2024): jornalista e radialista morreu aos 82 anos + Morreu o jornalista João Paulo Guerra + Morreu João Paulo Guerra, antigo radialista e jornalista da TSF + Presidente da República recorda João Paulo Guerra + Memórias da mãe jornalista, ou uma homenagem a João Paulo Guerra