DÚVIDAS

CIBERDÚVIDAS

Textos publicados pelo autor

Consultório

A utilização do «de que»

Pergunta: Cada vez mais se ouve utilizar a expressão “de que” em vez de, simplesmente, “que”. A mim não me parece correcto, sobretudo ao ouvir. Será que há exagero na utilização ou sou eu que sou de ouvido muito sensível? Aproveito para felicitar o regresso e agradeço a atenção à dúvida.Resposta: 1. – Empregamos de que, quando o verbo que antecede este de que exige a preposição de. Aqui vão dois exemplos: a) Quem se lembra,...

Controvérsias

Ponto final na querela da vírgula

Esta querela à volta da vírgula de Saramago já vai longa, mas seja-me permitido por uma última vez pronunciar-me e, em particular, respondendo ao último texto da dr.ª Maria João Matos. Vejamos, então, mais uma vez a frase do nosso escritor: "Uma língua que não se defende, morre." Sim, podemos considerar este se como uma partícula apassivante - certíssimo. Coisa engraçada!... Quando dei a minha resposta pensei nas duas classificações: partícula apassivante ou pronome indefinido?...

Controvérsias

A vírgula nas orações relativas

Voltando à querela da vírgula de Saramago e ao último texto da dr.ª Maria João Matos, talvez que na frase «Uma língua que não se defende, morre», a oração relativa não tenha as características bem marcadas de oração restritiva. Vejamos as seguintes frases: a) Uma língua que não se defende, morre. b) Um homem que não se defende, morre. Suponhamos a seguinte situação: (...)...

Controvérsias

De novo, a vírgula de Saramago

Fico muito agradecido à dr.ª Maria João Matos por ter discordado de mim, porque nada aprendo com quem está de acordo comigo. Aprendo, sim, com os que discordam de mim, porque me obrigam a observar, a pensar, a estudar e a resolver. E assim aprendo. E quanto mais e melhor aprender, mais e melhor posso ajudar o próximo. É para isso que estou neste mundo. Ora vamos lá: 1. "Uma língua que não se defende" não é o sujeito de "morre"....

Consultório

Presente do ind./presente do conj./futuro do conj.

Pergunta: Tenho dúvidas com a diferença entre o presente indicativo e o futuro do conjuntivo, ou, também, entre o presente do conjuntivo e o futuro do conjuntivo: são correctas as frases que a seguir escrevo ou há uma correcta e, se as duas fossem correctas, quando empregarei uma ou outra? – Se és bom rapaz, dou-te este lápis. / Se fores bom rapaz, dar-te-ei este lápis. – Se o nome é masculino, deve empregar-se o artigo "o". / Se o nome for masculino, deve (ou deverá?) empregar-se o artigo "o". – Quando seja necessário, vou (ou irei?)...
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